Na manhã desta sexta-feira (12/6), a Polícia Civil lançou a Operação Padrão, com foco nos municípios de Espinosa e Mamonas, no Norte de Minas, que tem como objetivo investigar fraudes decorrentes da instalação de redes clandestinas de energia elétrica. Foram executados dois mandados de busca e apreensão e violados os sigilos fiscal e bancário de cinco pessoas investigadas.
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Segundo a investigação, existe um suposto esquema de instalação de redes clandestinas e distribuição irregular de energia elétrica nas cidades alvo da ação de uma empresa ligada a um vereador do município de Espinosa.
Há também indícios de desvio de recursos de contratos públicos, recebimento de valores pagos por moradores pela instalação de padrões energéticos clandestinos e venda de medidores com práticas fraudulentas, sob promessa de fornecimento gratuito de energia, sem autorização da Cemig.
Ao cumprir os mandados, a polícia obteve documentos que comprovam a relação entre a empresa contratada pela Prefeitura de Espinosa e o vereador investigado e demais envolvidos, equipamentos elétricos, celulares, computadores, tablets, talões de cheques, ordens de serviços municipais, entre outros objetos. .
Todo o material coletado foi encaminhado à polícia para análise para subsidiar a segunda fase da operação.
Sem luz
Segundo o delegado Eujécio Coutrim, que preside a investigação, os envolvidos agiram sem cumprir as devidas exigências regulatórias e embasamento de projetos técnicos, utilizando também materiais de origem duvidosa ou furtados para realizar instalações clandestinas.
“Entre as vítimas estão proprietários de imóveis e pessoas que tiveram documentos utilizados sem o seu consentimento”, explica o delegado, acrescentando que os suspeitos também são investigados por falsificação de documentos e assinaturas de moradores.
O delegado Eujécio afirma que a prática investigada é considerada potencialmente causadora de acidentes elétricos nas residências onde essas redes estão instaladas, fruto de um serviço de baixa qualidade, com interrupções constantes.
“Isso acarreta perdas econômicas e sociais significativas, além de dificultar o acesso legal à energia para a população. O dano se estende às pessoas que fazem uso do fornecimento clandestino, tendo em vista que, além de serem alvo de acusações criminais, são enganadas pelos envolvidos”, afirma o delegado.
A Cemig, segundo ele, vai interromper o funcionamento de quatro redes clandestinas montadas pelo investigado, duas na cidade de Espinosa e outras duas em Mamonas.
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