O líder do governo no Congresso, José Guimarães (PT-CE), negou na noite desta terça-feira (10) que as alterações propostas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) visem retirar direitos de quem o recebe. Em um postagem longa no X (antigo Twitter), Guimarães disse que o Executivo quer melhorar o benefício.
Para ele, a discussão foi contaminada por desinformação. “Estamos estudando medidas de aprimoramento do projeto de lei que sejam capazes de prevenir fraudes, moralizando um benefício que muitas vezes, diante de decisão judicial de primeiro grau, é concedido a pessoas sem necessidade”, disse Guimarães.
Segundo o deputado, o objetivo da equipe econômica com a crescente rigidez na concessão e manutenção do benefício é garantir que apenas quem realmente tem deficiência receba os valores. A equipe econômica acredita que a redução das fraudes ajudará os cofres públicos.
“Longe de nós, no governo, tirar os direitos de alguém. Queremos ampliar os direitos da população mais vulnerável. Conhecemos a realidade brasileira, a desigualdade, as dificuldades da população pobre do Nordeste e de outras regiões”, disse o líder do governo na Câmara.
O projeto de lei que trata do Benefício de Prestação Continuada (BPC) visa melhorar o benefício, combater fraudes sem tirar direitos de quem o recebe.
O projeto conta com amplo apoio de lideranças de diversos partidos, para aprofundar o debate e propor a reforma do PBC, a fim de…
—José Guimarães (@guimaraes13PT)https://twitter.com/
guimarães13PT/status/ 1866632851627606083?ref_src= twsrc%5Etfw“>10 de dezembro de 2024
Sem votos para aprovar
As mudanças no (BPC) propostas pelo governo para cortar gastos não foram bem recebidas no Congresso. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o tema é polêmico, assim como as mudanças no salário mínimo e no abono salarial e que não há votações para aprovar os textos do pacote de corte de gastos .
“O correto é que não há votos. O assunto é polêmico, o BPC é polêmico, o bônus é polêmico, o salário mínimo é polêmico. cumprimento de uma lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional, sancionada pelo Presidente da República”, disse Lira aos jornalistas.
Deputados e senadores não gostam de votar assuntos que possam tirar seus votos, por isso o governo terá que tomar muito cuidado nas negociações nos últimos dias antes do recesso Legislativo, que começa no dia 21 de dezembro.
Dentro do próprio PT, o assunto é visto com “preocupação”, segundo a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, no final de semana, que disse que o partido conversaria com o governo para tentar negociar o BPC para que as mudanças fossem implementadas. não funciona. em perda de direitos.
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