O tempo voa e os carros da década de 1990 já são colecionáveis, cumprindo o prazo de 30 anos para receber a placa preta. Como estamos em 2024, são agora os modelos lançados em 1994 que têm potencial para se tornarem novos clássicos.
A placa preta é a cereja do bolo que prova que o veículo mantém grande parte da sua originalidade e que, por isso, são testemunhas da história do automóvel. Sem mais delongas, vamos dar uma olhada na lista de 10 carros lançados em 1994 que se tornarão colecionáveis em 2024?
Gol de 1 bola
A segunda geração do Volkswagen Gol chegou em 1994 e as linhas mais suaves lhe renderam o apelido de “Gol Bolinha”, em comparação ao visual do “Gol Quadrado”, como é conhecida a primeira geração.
A evolução se materializou em melhor aerodinâmica, espaço interno (com 11 centímetros a mais de entre-eixos) e mecânica, já que o modelo contava com injeção eletrônica. Hoje, quando o Gol Quadrado é um colecionável altamente valorizado e desejável, pode ser difícil perceber que o mercado recebeu o Gol Bolinha como um carro atraente.
Os motores disponíveis (ainda não flex) para o Gol Bolinha de 1994 eram um 1.0 com 50 cv, 1.6 com 76 cv, 1.8 com 91 cv e 2.0 com 109 cv. E aí, qual você escolheria para instalar uma placa preta?
2Chevrolet Corsa
Até contamos a história do Chevrolet Corsa pré-série que ganhou a placa preta. Mas o modelo foi lançado em 1994 e hoje existe um volume maior de veículos capazes de se tornarem colecionáveis.
Assim como o Gol Bolinha, as linhas mais arredondadas do Corsa eram a nova tendência do mercado. Havia duas opções de motores, um 1.0 com 50 cv e um 1.4 com 60 cv. Com o passar do tempo, o modelo ganhou uma família completa, com sedã, perua e caminhonete.
Modelos Fiat turbo ganham placa preta
3Um Turbo
O Uno Turbo ie foi lançado em 1994, o primeiro motor superalimentado de fábrica do país. O motor 1.4 funcionava com 0,8 bar de pressão, entregando 118 cv e 17,5 kgfm de torque. Pesando apenas 975 quilos, o modelo atingia 100 km/h em 9,2 segundos e alcançava velocidade máxima de 195 km/h.
O visual esportivo adicionou pára-choques exclusivos, saias laterais, frisos nas cavas das rodas e rodas de 14 polegadas. O interior apresenta volante de três raios, bancos esportivos e diversos instrumentos. O Uno Turbo chega em 2024 com um valor superior ao mercado, que poderia ser melhorado com uma placa preta para atestar sua originalidade. O modelo durou até 1996, totalizando apenas 1.081 unidades produzidas.
4Tempra Turbo
O Tempra Turbo também é de 1994. O modelo era o sonho de um consumidor e não sobraram muitos para contar a história. Restaurar este sedã esportivo também não é tarefa fácil, o que agrega muito valor a qualquer pessoa com placa preta.
O nervoso sedã tinha motor 2.0 turbo que produzia 165 cv e 26,3 kgfm, o que fazia o veículo atingir 100 km/h em 8,4 segundos. A velocidade máxima era de 220 km/h. O painel de instrumentos tinha mostradores de turbo e pressão de óleo.
Coleção de sedãs colecionáveis
5 Ômega 4.1
O Chevrolet Omega passou a trazer sob o capô o motor 4.1 de seis cilindros do Opala, devidamente atualizado e com injeção eletrônica, no final de 1994 (modelo 1995). A mudança foi feita porque o motor 3.0 de 6 cilindros em linha foi descontinuado pela Opel na Europa.
Isso deixou o veículo com 168 cv (3 cv a mais) e 29,1 kgfm (5,7 kgfm a mais). No entanto, a velocidade máxima, a aceleração e o consumo foram afetados. Ainda assim, este motor é muito popular e certamente alguém escolherá esta configuração para instalar uma placa preta.
6Toyota Corolla
O Toyota Corolla chegou ao Brasil, ainda importado, em 1994. Naquela época, o modelo estava prestes a encerrar sua sétima geração. Por isso, poucas unidades do sedã foram vendidas no Brasil, o que torna este lote raro. E a certificação de originalidade de uma placa preta só melhora esse cenário.
Em 1995 foi renovado o Toyota Corolla, com início da oitava geração, que foi importada como sedã e perua. Em 1998, a marca japonesa começou a fabricar o modelo no Brasil, produção que continua até hoje.
7 Acordo Honda
A quinta geração do Honda Accord chegou ao mercado em 1994, o que já torna o veículo candidato à placa preta. O modelo começou a ser vendido no Brasil em 1992, na quarta geração, mas só ganhou volume nesta segunda fase.
Importado do México, o Honda Accord estava disponível nas versões sedã, cupê e perua. A versão top EX tinha motor 3.0 V6, com 172 cv e 22,8 kgfm.
Colheita de 1994 teve compactos com muita personalidade
8Renault Twingo
O Renault Twingo tem fãs que apreciam as suas linhas atípicas e jovens, bem como o seu interior despojado e versátil. O modelo chegou ao Brasil em 1994 e será ótimo ver esse carro compacto inteiro nas ruas desfilando sua placa preta. O primeiro motor do Brasil foi um 1.2 com 55 cv.
O modelo nunca foi fabricado no Brasil. O Renault Twingo começou sendo importado da França e depois, em 2000, passou a vir do Uruguai. Perdurou em nosso mercado até 2003. Ao contrário da Europa, onde foram vendidas milhões de unidades, no Brasil foram vendidas apenas 12 mil, o que torna o modelo difícil de ver e uma boa opção para a placa preta.
9 Ponteiro Volkswagen
Se a Autolatina (holding entre Ford e Volkswagen que durou entre 1987 e 1996) não foi um sucesso, alguns de seus carros não passam despercebidos nas ruas. Um dos cases mais emblemáticos é o do Volkswagen Pointer, com design assinado por Luiz Alberto Veiga, do departamento de estilo da Volkswagen do Brasil, e montado em um Ford Escort de segunda geração.
Precisamente, o modelo chegou ao mercado em dezembro de 1993, como modelo de 1994, mas mesmo assim decidimos retirá-lo para este artigo (o que são alguns dias?). Portanto, o veículo agora pode ser classificado como colecionável, caracterizado pela placa preta. Curiosamente, o hatchback Logus tinha quatro portas, enquanto o sedã tinha apenas duas.
As versões de entrada tinham motor AP 1.8, com potência de 86 cv (gasolina) ou 95 cv (etanol), enquanto as mais caras utilizavam o propulsor AP 2.0, com potência de 106 cv (g) ou 113 cv (e ). O Volkswagen Pointer foi produzido até dezembro de 1996, com volume de 37 mil unidades. Então, esse nacional vale uma placa preta?
Uma retirada de placa preta para 2025
10Ford Ranger
A Ford Ranger foi apresentada no Brasil no Salão do Automóvel de 1994, mas só chegou às lojas em fevereiro de 1995. Portanto, fique atento, pois as primeiras unidades da picape poderão ganhar placa preta no início do ano que vem. A princípio existiam apenas duas versões, a XL com cabine única e a STX com cabine estendida (aquela com bancos retráteis na traseira), ambas com motor 4.0 V6.
A Ranger vendida no Brasil é a segunda geração da picape, que chegou com um visual mais arredondado que representou uma revolução para o mercado brasileiro da época. O modelo foi concebido como uma alternativa menor e mais econômica às picapes da Série F. Nos primeiros anos o veículo era importado dos Estados Unidos, mas, a partir de 1997, passou a ser fabricado também na Argentina, de onde passou a abastecer o nosso mercado.
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