Localizada no Pelourinho, no coração de Salvador, a Fundação Casa de Jorge Amado foi reaberta nesta quarta-feira (12/11), com novidades que, segundo a organização do espaço, prometem influenciar e dialogar com o visitante. A proposta do centro cultural é proporcionar um passeio pela vida e obra de um dos principais autores da literatura brasileira.
“O desejo de Jorge Amado era que o espaço fosse algo além de um museu. A ideia é ser a casa do povo baiano onde as pessoas possam fazer pesquisas, despertar a curiosidade e montar grupos de estudos, por exemplo”, disse ele ao Correspondência Ângela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado.
Fundada em 1987, Fundação Casa de Jorge Amado, antes de ser reaberta, passou por reformas que duraram nove meses e custaram R$ 2 milhões
Com a reabertura do centro de estudos, o visitante encontrará o acervo do escritor e de sua companheira e também escritora, Zélia Gattai.
Visitação
A visitação ao centro cultural que leva o nome de Jorge Amado será gratuita até sábado (14/12).
Ao entrar no histórico casarão azul, no Largo do Pelourinho, o visitante será convidado a percorrer as obras de Jorge Amado através de uma linha do tempo.
Na primeira parte da visita, há a representação de um cacaueiro, com folhetos divulgando Cacau, um dos primeiros livros do autor baiano, lançado em 1933.
A figura do cacau representa a origem de Jorge Amado, nascido em agosto de 1912, na cidade baiana de Itabuna, pólo de produção de cacau.
Na obra Cacau, Jorge — filho de agricultores — conta a história e as lutas dos trabalhadores agrícolas no Brasil de 19330. Ao lado do cacaueiro, há um muro vermelho — em alusão ao socialismo — contendo fotos e frases do jovem Jorge.
“Esta parte da linha do tempo centra-se em Jorge Amado mais ligado às ideias socialistas”, explicou a organização da Fundação Casa de Jorge Amado.
Filmes
O acervo para visitação da Fundação Casa de Jorge Amado também apresenta registros de obras do escritor baiano que inspiraram filmes, séries e novelas.
Nesta parte, a representação dos personagens ganha destaque Dona Flor e seus dois maridos em uma cama. O livro, lançado em 1966, foi transformado em filme 10 anos depois.
Zélia Gattai e Myriam Fraga
A nova Fundação Casa de Jorge Amado também terá um espaço para registrar a vida e obra de Zélia Gattai, escritora, fotógrafa e também autora baiana.
No espaço de Zélia encontram-se livros, cartas e fotografias. No total, segundo a organização do espaço, há no acervo cerca de 350 mil documentos sobre o escritor.
Mais um espaço exclusivo da Fundação Casa de Jorge Amado é dedicado à vida e obra da poetisa Myriam Fraga. Baiana, ela ajudou a fundar o espaço há 37 anos.
Filha de Jorge Amado, Paloma Amado disse estar “encantada” com a reabertura da fundação. “Temos muito orgulho desta casa porque, entre outras coisas, nos dá a possibilidade de aproximar escolas e dialogar com jovens escritores”, comemorou.
Na reabertura da Fundação Casa de Jorge Amado, ela discursou ao lado do irmão, João Jorge Amado.
Agendar
Apresentações musicais serão realizadas em frente à Fundação, no Pelourinho, até sábado. Nesta quarta-feira, o grupo subiu ao palco Vencedores de Itapuã. Na quinta-feira (12/12), será a vez de Claudia Cunha. Na sexta, o show será realizado por Gerônimo. Nestes dias os shows acontecem a partir das 19h.
No sábado (14), será o PUMM-Por um mundo melhorcom programação especial para crianças a partir das 16h.
A partir da próxima segunda-feira (16/12), a instituição cultural volta a cobrar ingressos, ao preço de R$ 20 inteiro e R$ 10 meia. Haverá sempre entrada gratuita às quartas-feiras.
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