O senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS) saiu em defesa do general reformado Walter Braga Netto, preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14/12), em sua casa, no Rio de Janeiro, sob acusação de obstrução à Justiça.
“O general Braga Netto não representa nenhum risco à ordem pública e sua prisão nada mais é do que uma nova página na violação das normas jurídicas a que o Brasil está submetido”, escreveu em seu perfil no X, antigo Twitter, o general e ex- vice-presidente da República de Jair Bolsonaro (PL).
O general Braga Netto não representa nenhum risco à ordem pública e sua prisão nada mais é do que uma nova página na violação das normas jurídicas a que o Brasil está sujeito.
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) 14 de dezembro de 2024
A operação
A PF cumpriu ordens judiciais expedidas pelo Supremo Tribunal Federal diante dos investigados do inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022.
Walter Braga Netto foi preso no Rio de Janeiro sob a acusação de obstrução à Justiça. Também foi cumprido mandado contra o ex-assessor do general, em Brasília, coronel Pereguino.
Segundo a corporação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa de prisão “contra indivíduos que estariam dificultando a livre produção de provas durante a investigação processual penal”. Ainda segundo a corporação, as medidas legais visam evitar a repetição de ações ilícitas.
Em nota divulgada no início do mês, a defesa do general, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “não tinha conhecimento do documento que tratava de um suposto golpe de Estado”. , muito menos o planejamento do assassinato de alguém.”
O soldado havia sido indiciado pela Polícia Federal em novembro. A PF atribui ao general os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Ao todo, as penas máximas previstas chegam a 28 anos de prisão.
Plano de golpe
Braga Netto é apontado pela Polícia Federal como figura central na tentativa de golpe. O relatório de investigação da corporação afirma que “as provas obtidas ao longo da investigação mostram a sua participação concreta em atos relacionados com a tentativa de golpe de Estado e a abolição do Estado democrático de direito, incluindo a tentativa de constranger e obstruir este procedimento”.
O plano golpista, segundo a corporação, incluía planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Na época do indiciamento, o general também se pronunciou no X, antigo Twitter: “Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro de golpe’. Que haja criatividade…”
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de campo de Bolsonaro, afirmou, em depoimento à PF no dia 5 de dezembro, que Braga Netto entregou dinheiro a soldados das Forças Especiais, conhecidos como “crianças negras”, para financiar o plano golpista. A informação também é rejeitada pela defesa do general.
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