A Embratur, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Ministério do Turismo (MTur) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) assinaram nesta sexta-feira (13), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para promover ações que apoiem o desenvolvimento, a valorização e a promoção nacional e internacional, além da comercialização de experiências e produtos turísticos responsáveis, com foco no ecoturismo e no etnoturismo de base comunitária em populações indígenas. territórios.
LEIA TAMBÉM: Esqueça a “comida carinhosa da avó”!
As iniciativas visam contribuir para a conservação da sociobiodiversidade, a valorização das histórias, culturas, tradições e conhecimentos indígenas, o protagonismo comunitário, a geração e distribuição de renda, a melhoria da qualidade de vida coletiva e a integração econômica dos povos indígenas.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, falou sobre a importância do acordo firmado. “O etnoturismo como forma de emancipação dos povos indígenas é uma forma de proteção das culturas e o meio ambiente é uma das prioridades deste governo. Queremos fortalecer as comunidades dos povos indígenas e nossa parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, o Ministério do Turismo, o MDIC e a Funai é sólida e materializa as prioridades estabelecidas pelo presidente Lula, que é trazer recursos econômicos, sociais, culturais e fortalecer a sociobioeconomia em todas as regiões do país”, observou.
Desde o início da atual gestão, iniciada em 2023, a Embratur trabalha com órgãos governamentais para preparar as comunidades interessadas nessas atividades para promovê-las e apresentar ao mundo a riqueza e a experiência dessas pessoas. O prazo do acordo será de 36 meses a partir da assinatura, com possibilidade de prorrogação. A Embratur, a Funai e os ministérios terão 20 dias, a partir desta sexta-feira, para designar as equipes que acompanharão a execução do contrato.
A cerimônia de assinatura aconteceu no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, e contou com a presença da Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, do Ministro do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, do Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA), Marina Silva, a secretária-executiva do MTur, Ana Carla Machado, e a presidente da Funai, Joênia Wapichana.
Representando o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, esteve o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, Rodrigo Rollemberg, e representando o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o gerente de Negócios e Estratégias do Mercado Internacional Mercado de Agência, Alexandre Nakagawa.
LEIA TAMBÉM: Verão, diversão e cultura: janeiro de 2025 no Brasil
Para a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a assinatura do ACT representa um marco no avanço da política indigenista brasileira. “Hoje é um dia de grande significado, um momento em que celebramos a trajetória, as conquistas e a importância de uma das mais emblemáticas instituições federais dedicadas à proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas no Brasil. Esta celebração é um marco concreto no progresso que estamos alcançando na política indigenista brasileira. É uma oportunidade para refletirmos sobre os desafios enfrentados e reafirmarmos nosso compromisso com a luta pelos direitos territoriais, culturais e sociais dos povos indígenas”, disse.
A presidente da Funai, Joenia Wapichana, destacou a participação dos órgãos governamentais no fortalecimento dos povos indígenas. “Estamos falando de um esforço coletivo que une instituições comprometidas com a causa indígena. Esse trabalho conjunto é o que nos dá forças para resistir e seguir em frente diante das dificuldades. Não há como reconstruir esta instituição sem a participação ativa e o protagonismo das instituições federais e dos próprios povos indígenas, que são a essência e a razão de sua existência”, afirmou Wapichana.
A Ministra Marina Silva enfatizou que a cooperação permitirá a realização de diversas ações de promoção do ecoturismo e do etnoturismo de base comunitária. “Este acordo contribuirá para o fortalecimento das comunidades indígenas, bem como para a nossa luta por um modelo económico mais inclusivo e responsável. Estamos unindo forças para mostrar ao mundo a riqueza cultural dos povos indígenas, protegendo as suas tradições e promovendo uma economia que respeite a biodiversidade. É uma iniciativa que reflecte o compromisso deste governo com o equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade”, notou.
Ações ACT
Caberá ao grupo, entre outras iniciativas, analisar resultados parciais, reformulando metas quando necessário, e disponibilizando recursos humanos, tecnológicos e materiais para a execução das ações.
A Embratur também é responsável, conforme consta no documento, por “promover a troca de conhecimentos sobre boas práticas e conceitos de turismo em territórios e comunidades indígenas entre os participantes e o trade turístico brasileiro”.
LEIA TAMBÉM: Número de turistas internacionais já ultrapassa o total de 2023
O objetivo do MPI, entre outras ações, é “fortalecer, (…) programas e planos de visitação aos territórios indígenas”. Caberá também à secretaria promover, em parceria com a Funai, treinamentos sobre temas de conteúdo indígena para funcionários do MTur, MDIC e Embratur.
O MDIC, por sua vez, será responsável por “promover a agregação de valor aos produtos e serviços indígenas por meio da inovação tecnológica, da certificação sustentável, do fortalecimento da gestão de cooperativas e associações produtivas, do desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis e do apoio à comercialização e promoção para os mercados nacionais e internacionais”.
Por fim, o MTur terá como uma de suas missões apoiar os demais participantes do acordo “na execução de ações dentro de suas respectivas competências no âmbito do plano de trabalho”; e “orientar gestores públicos e privados, trade turístico e turistas sobre a importância da valorização da sociobiodiversidade, dos povos indígenas e da aplicação de boas práticas para o desenvolvimento responsável do turismo”.
Ações da Embratur
A Embratur vem promovendo uma série de ações para fortalecer o etnoturismo no Brasil. Em outubro, por exemplo, a Agência participou da segunda edição da EtnoExpo Turismo, que aconteceu na Aldeia Salto da Mulher, em Campo Novo do Parecis, no estado de Mato Grosso. A feira tem como foco a qualificação, experiências empresariais e turísticas, promovendo o etnoturismo e fortalecendo a cultura, a gastronomia e o empreendedorismo dos povos indígenas da região.
Com oito aldeias indígenas abertas à visitação, a região de Campo Novo do Parecis tem se destacado no segmento de etnoturismo, proporcionando ao turista uma imersão na vida, nos costumes e na cultura dos povos indígenas. Pelo menos 15 das 42 etnias mato-grossenses participaram da EtnoExpo, além de operadores e gestores turísticos, órgãos governamentais e instituições de ensino.
LEIA TAMBÉM: Prêmio Abrajinter anuncia Marcos Oliveira, assessor de Curaçao, como Jornalista do Ano
Além disso, a Agência patrocinou o festival Aldeia Multiétnica, que aconteceu em julho, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. O evento reuniu indígenas de 18 etnias do Brasil, Canadá, Peru e Bolívia, que compartilharam conhecimentos e experiências durante oito dias. Na aldeia, a apenas 18 km da cidade de Alto Paraíso (GO), visitantes do Brasil e do exterior conheceram de perto a cultura desse povo e puderam adquirir e levar artesanato indígena para seus destinos. Além da participação dos indígenas, a comunidade Quilombo Kalunga também expôs no evento.
Siga o @portaluaiturismo no Instagram e TikTok @uai.turismo
como fazer empréstimo pelo pic pay
empréstimo para aposentados do inss
bxblue telefone
empréstimo pessoal picpay
central de atendimento picpay
empréstimo aposentado simulação
como pedir empréstimo picpay
emprestimo para aposentado simulador
empréstimo para aposentados online
picpay png