O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, defendeu nesta terça-feira (17/12) que o governo está fazendo um bom trabalho para manter o equilíbrio fiscal, mas que é preciso enfrentar o problema do déficit nominal, ou seja, do equilíbrio das contas públicas que considera também o pagamento de juros da dívida pública.
Para ele, é preciso ampliar o prazo de pagamento dos títulos públicos, para amenizar a lacuna. O executivo também questionou a decisão do Banco Central de acelerar o aumento da taxa Selicafirmando que a medida faz parte de uma “espiral negativa”.
“Temos visto um esforço enorme do governo, um esforço que eu chamaria de hercúleo do Ministro (Fernando) Haddad, no sentido de cumprir o entendimento e as responsabilidades que agora estão muito claras para o governo em relação ao respeito fiscal”, disse Vieira durante um seminário na sede da Correio Braziliense.
“Mas temos um desafio enorme e único, talvez, neste país, que é resolver a questão do défice nominal. E o défice nominal certamente só será resolvido com o alargamento dos prazos dos títulos públicos. Em média, esse título público dura cerca de quatro anos e meio”, declarou o presidente da Caixa.
“Então qual é a grande equação? Talvez discutamos como incentivar o sistema como um todo a aplicar títulos que tenham prazo mais longo e que aliviem um pouco, ou definitivamente, a pressão que temos sobre a dívida pública deste país”, acrescentou.
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Sustentabilidade
Ele também destacou o papel da Caixa Econômica no incentivo a iniciativas sustentáveis no Brasil, que considera essenciais para o desenvolvimento nos próximos anos. Ele afirmou que, do total de R$ 1,2 trilhão que o banco público tem em crédito concedido, R$ 840 bilhões são reconhecidos pelas instituições internacionais como “socioambientalmente adequados e corretos”.
Vieira também mencionou que a Caixa está trabalhando para eliminar o uso de papel em suas operações e que assinará um importante acordo para incentivar o trabalho de catadores e catadores. “Na próxima sexta-feira reafirmaremos esse compromisso com as questões ambientais, assinando contrato com catadores, catadores de lixo do Brasil, e assinaremos algo em torno de R$ 50 milhões para melhorar a gestão da atividade desse segmento”, declarou.
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