O corpo do fotógrafo Flávio de Castro, 36 anos, mineiro, foi encontrado no rio Sena, em Paris, na França. O consulado brasileiro em Paris confirmou à mãe de Flávio, Maria Marta, que um corpo foi retirado do rio no último sábado (4). Testes de DNA confirmaram a identidade do fotógrafo.
Nascido em Campo Belo, Flávio estava desaparecido na capital francesa desde 26 de novembro de 2024, mas teria caído no rio Sena antes de desaparecer. O acidente ocorreu a poucos metros da margem do rio e próximo à Torre Eiffel horas antes do desaparecimento.
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Devido à queda, ele deu entrada no hospital Georges Pompidou, nas proximidades, no início da manhã, por volta das 6h, e deixou a unidade de saúde ao meio-dia. O professor de ética Rafael Basso, amigo de Flávio, afirma ter tentado acessar as informações do prontuário, mas não conseguiu.
O amigo contou ainda que entrou em contato com a agência que providenciou o aluguel do apartamento onde o amigo estava hospedado. A empresa, diz, confirmou ter recebido a visita de Flávioainda com a roupa molhada, para garantir mais um dia de hospedagem.
Posteriormente, de acordo com família“Aparentemente”, regressou ao apartamento situado na Rue des La Reculette, no 13.º arrondissement de Paris, e a partir daí deixou de responder às mensagens e desapareceu. Amigos foram ao apartamento e recolheram os pertences de Flávio, inclusive o passaporte.
Indo para Paris
O fotógrafo chegou a Paris em 1º de novembro para participar de um casamento com Lucien Esteban, seu sócio na empresa de fotografia de eventos, Toujours, em Belo Horizonte.
Após o evento, Esteban retornou ao Brasil no dia 8, conforme planejado, enquanto Flávio permaneceu em Paris. Sua última publicação nas redes sociais ocorreu no dia 25 de novembro (foto sua, em preto e branco, com uma câmera antiga nas mãos, no Museu do Louvre), um dia antes da data prevista para seu retorno ao Brasil. Seu retorno, a princípio, deveria ter ocorrido em voo da Latam no dia 26.
Queda no Sena
Ainda no dia 25, por volta das 20h, Sousa despediu-se do amigo francês Alex Gautier, que conheceu no Instagram dias antes, no bairro de Châtelet. “Ele me disse que ia fazer a mala e dar um último passeio noturno. Eu não queria incomodá-lo e deixei-o, porque fazer as malas é estressante. Entendi que ele não queria que eu fosse com ele e Voltei para casa, onde moro com meus pais. Ele depois me mandou mensagens dizendo que teve uma ótima estadia comigo, que a viagem foi inesquecível”, disse Gautier à Folha de São Paulo.
No dia seguinte, conta Gautier, o brasileiro lhe enviou uma foto da pulseira de emergência do hospital Georges Pompidou, dizendo que havia caído no rio Sena e permanecido internado das 6h às 12h, com hipotermia. Naquele dia, a mínima em Paris foi de 8°C. Logo em seguida, o fotógrafo informou ao amigo que havia ido à imobiliária Check My Guest, onde alugou o apartamento, para prolongar a estadia por mais uma noite. Na agência, teriam emprestado roupas secas para ele.
Desaparecimento
Ainda no dia 26, a última mensagem de Sousa, conta o francês, foi por volta das 19h30, dizendo que tinha descansado no apartamento, ia jantar e voltar a dormir. Depois disso, ele não respondeu mais às mensagens de Gautier.
Na quarta-feira (27), Gautier foi ao apartamento por volta das 18h, encontrou a luz acesa, mas ninguém para abrir a porta. Ele ligou para a imobiliária, que afirmou que uma faxineira entrou no apartamento pela manhã para limpar e encontrou apenas malas fechadas e itens de higiene.
Dada a falta de notícias imediatamente após o desaparecimentoA mãe de Flávio começou a fazer ligações persistentes para o celular do filho e, na madrugada do dia 28, um desconhecido atendeu, mas não se comunicou em português. Ele então passou o telefone para um brasileiro chamado Denis, funcionário de um restaurante francês.
Denis conversou com a mãe de Flávio e esclareceu que o celular foi encontrado dentro de um vaso de planta, por volta das 7h do dia 27, na entrada do restaurante.
A representação diplomática do Brasil na França informou, em dezembro, por meio de nota, que estava ciente da desaparecimento. “O Consulado Geral do Brasil em Paris está acompanhando o caso, prestando à família a devida assistência consular permitida pelos acordos internacionais firmados entre Brasil e França e dentro dos limites da legislação francesa”.
Investigações
Investigações da polícia francesa mostraram que horas depois da queda, entre 1h e 2h, câmeras capturaram sua imagem perto do rio, andando sozinho e desorientado, até se sentar próximo à água. Minutos depois, quando a câmera volta ao local, Flávio não está mais ali.
“Considerando a localização, não se pode descartar a possibilidade de ele ter caído novamente no Sena. O caso continua aberto e as buscas continuam sendo realizadas”, disse Rafael Basso.
O professor anunciou no dia 28 de dezembro que se retiraria da busca por Flávio e que acreditava que o fotógrafo havia desaparecido por escolha própria. “A polícia tem trabalhado diligentemente, analisando imagens e conduzindo investigações. Até o momento não há sinais de violência”, afirmou.
*Com informações da Folha de São Paulo
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