Paralelamente à revogação da norma que ampliou a fiscalização do Pix, o governo federal lançou uma ofensiva para descobrir a origem das notícias falsas que ganharam força nas redes sociais e punir os responsáveis por divulgá-las, incluindo parlamentares. O caso será investigado pela Polícia Federal (PF).
“Determinamos que a AGU (Procuradoria-Geral da República), hoje (nesta quarta-feira), notifique a Polícia Federal para que abra inquérito policial para identificar todos os autores nas redes sociais que iniciaram esse transtorno informacional e criaram essa narrativa”, anunciou o procurador da União geral, Jorge Messias.
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O governo também estava preocupado com o número de fraudes financeiras que estavam a ser levadas a cabo com base em impostos falsos. Há relatos de faturas falsificadas, recebidas por e-mail ou correspondência, exigindo pagamento de supostas taxas sobre Pix e outras transações financeiras. Os boletos ainda usavam as logomarcas do governo federal, da Receita e do Ministério da Fazenda. Isso também será investigado. “Pessoas de boa fé caíram em golpes incentivados pelas mentiras produzidas por esses criminosos”, enfatizou Messias.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, também repudiou a ofensiva. “A Receita Federal não vai aceitar o que aconteceu, que foi o uso do nome da Receita, dos símbolos da Receita, para atacar as pessoas mais humildes deste país”, pontuou.
Messias anunciou que solicitará à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) a abertura de uma investigação interna para identificar práticas abusivas nas relações de consumo que estejam vinculadas ao Pix. Também deverá ser lançada uma campanha junto ao Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de cada unidade da Federação, com o objetivo de divulgar informações verdadeiras sobre o uso do Pix.
Vídeo se torna viral
Os opositores aproveitaram as mudanças e uma falha na comunicação do governo para criticar Lula. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, viralizou nas redes sociais, nesta terça-feira, em um vídeo comentando o assunto. “O Pix não será tributado, mas é bom lembrar: as roupas vindas da China não seriam tributadas, e foram”, disse o parlamentar, aludindo ao imposto sobre compras internacionais, aprovado no ano passado. A postagem atingiu 150 milhões de visualizações.
Aos jornalistas esta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a oposição no Congresso foi responsável pela maior parte da disseminação de notícias falsas. Ele aproveitou para zombar do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos parlamentares que mais criticou a regra da Receita Federal. Haddad mencionou que Flávio foi investigado por desvio de recursos parlamentares enquanto atuava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“Ele foi pego pela Receita. Não adianta essas pessoas que compraram mais de 100 imóveis com dinheiro do zero ficarem indignadas com o trabalho sério que a Receita está fazendo”, disse o ministro. “Em vez de criticar o governo, ele deveria explicar como, sem nunca trabalhar, ganhou uma riqueza espetacular”, acrescentou.
A denúncia contra o senador foi rejeitada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), mas há recurso a ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a reabertura do caso.
Flávio respondeu, em nota, às críticas de Haddad. Disse ter “ficha limpa” e acrescentou: “Lula está prejudicando mais a economia do que a própria pandemia, e Haddad não tem a menor competência para ser ministro numa crise como essa. para algumas lições de como superar esse outro meteoro, chamado Lula, que atingiu duramente o Brasil. Se durar até 2027, será disparado por Bolsonaro”.
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