A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou, nesta quinta-feira (17/1), recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro e autorização para viagem aos Estados Unidos. A medida ocorre horas depois de o ministro Alexandre de Moraes ter rejeitado o pedido dos advogados para que o ex-chefe do Executivo participasse da cerimônia de posse de Donald Trump.
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A Polícia Federal apreendeu o passaporte do ex-presidente em fevereiro do ano passado, enquanto avançavam as investigações sobre uma suposta organização criminosa que tinha como objetivo impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.
No documento enviado ao STF, a defesa afirma que Bolsonaro cumpriu corretamente as medidas cautelares impostas pela Corte.
“As precauções impostas ao peticionário [Bolsonaro] foram integralmente cumpridas e respeitadas. E, portanto, nada indica que a devolução pontual do passaporte, por prazo limitado e justificado, possa colocar em risco esta realidade. É certo que, no seu regresso, o passaporte será prontamente devolvido àquela E. [egrégio] Supremo Tribunal Federal”, escreveram os advogados.
Os advogados de Bolsonaro destacam que ele viajou para a Argentina em dezembro de 2023 (antes de seu passaporte ser apreendido) e retornou ao país, além de ter retornado de um período nos Estados Unidos e, portanto, “já demonstrou, de forma concreta e objetiva, sua intenção de permanecer no Brasil”.
A defesa afirma que “não criticar a fuga dos arguidos é algo inerente à liberdade de expressão” e que “parece possível supor que tal manifestação poderia ser entendida como um incentivo ao desrespeito ao cumprimento do Direito Penal”.
Segundo a decisão de Moraes, “não há dúvida” de que, desde a decisão unânime da primeira turma do STF de reter o documento do ex-chefe do Executivo, “não houve nenhuma alteração fática que justifique a revogação do medida cautelar”.
Moraes mencionou que Bolsonaro cogitou fugir do país e pedir asilo político para evitar possíveis responsabilidades no Brasil devido às investigações sobre a tentativa de golpe de Estado e também destacou que o ex-presidente se posicionou a favor da fuga dos envolvidos na campanha antidemocrática atos de 8 de janeiro de 2023.
“Em diversas outras ocasiões, o acusado Jair Messias Bolsonaro afirmou publicamente que era a favor da fuga dos condenados em casos relacionados com a presente investigação e permanência clandestina no exterior, especialmente na Argentina, para evitar a aplicação da lei e decisões judiciais proferida, em caráter definitivo, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, em razão da condenação por crimes gravíssimos cometidos em 8 de janeiro de 2023 a penas privativas de liberdade”, escreveu.
A cerimônia de Donald Trump está marcada para a próxima segunda-feira (20/1), em Washington. Na semana passada, Alexandre de Moraes havia determinado que a defesa do ex-presidente comprovasse que ele foi oficialmente convidado para a cerimônia.
Na segunda-feira, os advogados disseram ao STF que o convite era o próprio e-mail e apontaram que o endereço que enviou a mensagem foi utilizado pela organização do evento. O ministro afirmou que a defesa não acatou a decisão, “pois não foi juntado aos autos nenhum documento probatório que demonstrasse a existência de convite feito pelo presidente eleito dos EUA”.
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