Esta semana o filme chega aos cinemas MMA- Meu melhor amigodireção de José Alvarenga Jr e roteiro de Paulo Cursino e Marcos Mion. O filme conta a história de vida de Max Machadada, lutador de MMA em fase de declínio na carreira, cuja vida muda ao descobrir que é pai de um menino de 8 anos. Bruno, filho de Max, é um menino autista interpretado por Guilherme Tavares.
Ao longo da narrativa, Max deve enfrentar dificuldades para se relacionar com Bruno e se preparar para a maior luta de sua carreira, após a lesão no ombro. Ao lado de Marcos Mion, Andreia Horta interpreta Laís, que cuidou de Bruno antes de contatar Max. Outro grande nome do drama brasileiro, Antonio Fagundes interpreta o pai de Max e é um lutador que já deixou os ringues.
Marcos Mion teve a ideia inicial do projeto e volta a atuar após o filme Amor.com, gravado em 2017. O apresentador é ativista da causa autista e compartilha diversos momentos nas redes sociais com o filho Romeu, de 19 anos. , Marcos Mion assinou contrato com a Globo e alguns meses depois tornou-se apresentador das tardes de sábado do Caldeirão do Mion.
Em entrevista com CorrespondênciaMarcos Mion fala sobre as etapas iniciais do projeto, seu retorno à atuação, sua participação no processo de escrita do roteiro do filme e suas expectativas para a estreia.
Entrevista // Marcos Mion
Como esse projeto chegou até você? Qual foi seu primeiro contato com ele?
Este projeto veio até mim daqui. Foi uma vontade muito grande, quase uma necessidade, que senti de fazer um filme porque filme é uma obra que persiste. As pessoas assistem filmes desde sempre e assistem o começo, o meio e o fim, ficam absorvidas por aquela imagem, por aquele universo que o filme retrata. Como um cara muito obstinado com o seu legado, o que resta da minha existência, dos meus 25 anos dedicados ao entretenimento, tive a preocupação de ter um trabalho que durasse. Ter uma mensagem que pudesse resumir tudo que fiz, todos esses anos dedicados ao entretenimento e esse filme traz essa grande homenagem para a família. Aquela frase do filme que diz “homem que não luta pela família, não luta por nada”, se isso durar e ficar ligado a mim e a esse trabalho, ficarei mais do que satisfeito.
Você participou do roteiro do filme ao lado de Paulo Cursino. Como foi esse processo?
A ideia original do filme é minha, mas nunca tive experiência para realmente desenvolver um roteiro. Considero uma sorte trazer para o nosso barco o Paulo Cursino, que hoje é o maior roteirista de cinema do nosso país. Um cara de muito sucesso, e aí começamos a desenvolver essa história. O roteiro é dele, eu supervisiono o roteiro, porque tem muita coisa pessoal ali e muita coisa envolvendo a comunidade autista. O Cursino não teve acesso, não conheceu a comunidade autista, conheceu a partir das nossas conversas. Esse é um projeto muito autoral, então isso é algo que o Cursino foi muito generoso em ter minha participação direta no roteiro. Também me deu uma propriedade muito grande sobre o Max Machadada e tudo o que aconteceu em torno dele, com a liberdade de vivenciar algo ali com o Guilherme Tavares, que é o ator que interpretou o Bruno. E consegui tornar as coisas mais verossímeis e realistas em relação ao que estávamos vivenciando naquele momento como pai e filho. Me deu um corpo ótimo para participar do roteiro.
Você diria que este é um filme autobiográfico?
É muito importante deixarmos claro que não se trata de um filme autobiográfico. Não é um filme que conte a minha história, eu nunca teria essa intenção, e nem a minha história de paternidade com meu filho Romeu. Pegamos emprestadas algumas coisas que vivenciamos, mas não são exclusivas de nós, grande parte da comunidade autista também vivencia. Emprestamos para Max morar com Bruno para gerar identificação com a comunidade autista. Mas nem tudo o que o Max vive com o Bruno, eu vivi com o meu filho. A grande maioria, eu não experimentei. Existem alguns pilares que peguei emprestados para tornar a história deles mais realista. Mas é muito importante separarmos os dois.
Como foi voltar a atuar, depois de anos como apresentador?
Não posso ser hipócrita de forma alguma, mas estava muito enferrujado por atuar para a câmera. Então houve a minha preparação e o meu estudo, fiz de mãos dadas com o Alvarenga, que é o diretor. Devo totalmente a ele a afinação do meu instrumento de atuação, chegando ao tom certo, aos reflexos certos, ao subtexto. Mudamos muito durante o processo. Ele recomendou muitas coisas para eu assistir para tentar encontrar referências e eu sempre mandava de volta para ele com uma cena nova da saga Rocky Balboa que ele precisava assistir novamente. Com toda humildade digo que foi difícil, não foi fácil. Estamos todos muito orgulhosos do resultado. Alvarenga e eu tínhamos um acordo de que só passaríamos para a cena seguinte, se a cena em que estávamos naquele momento fosse completamente entendida como uma cena verdadeira. Em nenhum momento poderia acontecer que uma pessoa fosse ao cinema, olhasse para o ecrã e visse o Mion do Caldeirão, isso não podia acontecer, estava fora de questão. Esse foi um pacto que fiz com o Alvarenga, se eu tivesse que refazer uma cena 50 vezes, eu refazia e só passaríamos para a próxima quando eu olhasse para ele, ele olhou para mim e disse que viu a verdade. Vamos para o próximo. Então, começamos a construir Max e eu comecei a voltar a ser um ator que atua para a câmera.
O que você espera da recepção do público com a estreia? Quais são suas expectativas?
Com base no feedback que já recebemos das prévias, eu realmente gostaria que o filme tivesse essa jornada de entrar no coração das pessoas. Isso é o mais importante, cada mãe, cada pai que veio muito emocionado conversar comigo depois dessas sessões. Isso já faz tudo valer a pena. Crianças e adolescentes autistas que se sentiram representados. Esse filme tem muitas camadas, tem autismo, mas tem paternidade, tem luta livre. Várias pessoas que são praticantes vieram conversar comigo e disseram “que legal que você fez um filme sobre luta”. Não é um filme sobre autismo, mas ele tem autismo, não é um filme sobre luta, mas tem luta. O filme, aliás, é uma grande homenagem ao valor da família. Esse é o objetivo principal do filme porque um homem que não luta pela família não luta por mais nada na vida.
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