Você sabia que a icônica Ferrari quase foi comprada pela Ford? Se isso acontecesse, existiria todo o valor sentimental dos italianos para a marca? Imagine, por exemplo, o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, em Monza, sem toda a torcida do time. Bom, tudo isso vai ficar na imaginação, pois a compra não foi concretizada na época.
Essa curiosa história é contada no filme “Ford vs Ferrari”, do diretor James Mangold. O filme conta a história das 24 Horas de Le Mans de 1965, mas a Ford tentou comprar a Ferrari no início da década.
A Ford estava indo mal em termos de vendas e precisava de um produto mais jovem. Lee Iacocca, um dos principais executivos da marca, entendia que era preciso ter um esportivo para atrair os jovens, mas a marca não tinha nada parecido em sua linha.
A alternativa mais fácil era comprar uma empresa que fabricasse carros esportivos. A Ferrari já havia vencido Le Mans e a Copa do Mundo de Fórmula 1 algumas vezes, mas a glória nas pistas não proporcionava o retorno financeiro esperado, e a fabricante passava por problemas.
Enzo Ferrari, fundador da marca, e executivos da Ford chegaram a concordar na parte financeira, mas os americanos queriam assumir para si o controle da operação de competição da Ferrari, o que fez o italiano recuar e cancelar o negócio. Em 1969, seis anos depois, a Fiat comprou parte da Ferrari, mantendo Enzo no poder.
Precisando de um carro esportivo e sem acordo com a Ferrari, Henry Ford II, neto do fundador da Ford, decidiu criar um carro para superar a Ferrari nas 24 Horas de Le Mans, o que também poderia aumentar as vendas da marca.
Na década de 1960, especialmente nos Estados Unidos, havia um ditado que dizia “ganhar no domingo, vender na segunda”, já que muitos americanos compraram os carros vencedores nas corridas da Nascar.
A Ford decidiu contratar dois nomes históricos para a disputa, que foram Carroll Shelby e Ken Miles. O primeiro tornou-se instrutor de voo na Segunda Guerra Mundial, criador de galinhas e, por fim, piloto e construtor de automóveis.
Shelby teve que deixar o mundo das corridas devido a problemas cardíacos, começando a trabalhar no seu desenvolvimento. Miles, por outro lado, foi aprendiz em uma fábrica de motores e soldado do Exército Britânico na Segunda Guerra Mundial.
Miles já tinha recorde de vitórias nos Estados Unidos e se tornou o principal nome no desenvolvimento do Ford GT em 1963.
A primeira aparição do Ford GT em Le Mans ocorreu em 1964, mas nenhum dos três carros inscritos terminou a corrida. Em 1965, novamente 4 modelos deixaram a competição.
Depois de dois anos sem completar a corrida e ver a Ferrari vencer, a Ford finalmente alcançou seu objetivo, e de forma triunfante. O GT40 não só conseguiu vencer a corrida, como dominou a prova, terminando com três carros no pódio e mais de 20 voltas à frente de um Porsche, na quarta posição.
A corrida é cercada de polêmica, já que Ken Miles e XXX Hulme lideravam a prova, mas a equipe pediu para o britânico diminuir o ritmo e ele acabou sendo pego por Bruce McLaren. No final da corrida, a McLaren cruzou a linha de chegada antes do carro de Miles, o que o deixou furioso e irritado com as ordens da equipe.
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