O Ministro das Finanças, Fernando Haddad, reforçou que o governo está estudando possibilidades para reduzir os preços dos alimentos, tanto para refeições domésticas quanto de casa. A questão se tornou uma prioridade para o governo nesta semana, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exigiu soluções rápidas durante a reunião ministerial de segunda -feira. De acordo com o titular do portfólio, há espaço para reduzir o custo através de cupons de refeições e cupons de alimentos.
A declaração foi feita pelo ministro, ontem, em uma entrevista com jornalistas, na sede do departamento, na véspera da reunião ministerial, convocada pelo presidente Lula para discutir medidas para reduzir os preços dos alimentos, nesta sexta -feira (24/1), na Granja de torto. “Entendemos que existe um espaço regulatório interessante que pode dar aos trabalhadores melhores condições para usar o que é deles, porque eles recebem um recurso que deve ser quase 100% investido em alimentos e, geralmente, uma parte substancial desse dinheiro se perde ao longo do maneira.
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Haddad destacou que comer fora é tão importante quanto comprar alimentos no supermercado. Segundo o ministro, ao dar mais poder aos trabalhadores, eles encontrarão uma maneira de afirmar os recursos aos quais têm direito. “Então, ao regulamentar melhor a portabilidade, entendemos que há espaço para que o preço da comida caia, os cupons de alimentos e os cupons de refeição”.
O chefe do Tesouro se reuniu ontem com o presidente Lula e um dos tópicos discutidos na reunião foi exatamente quais alternativas para reduzir os preços dos alimentos. Em 2024, o grupo de alimentos e bebidas foi responsável por um terço da inflação medido pelo amplo índice de preços ao consumidor (IPCA), que excedeu o teto alvo, a 4,83% no período. A inflação acumulada para esses produtos atingiu 7,69% no ano passado.
A fome afetou principalmente carne, leite de longa duração, café moído e frutas. Na visão do ministro das Finanças, o dólar mais alto foi uma das principais razões para o aumento do preço desses produtos, que fazem parte do conjunto de mercadorias exportadas pelo país. “Quando o dólar aumenta, afeta os preços domésticos e, quando o dólar começa a liquidar, também afetará favoravelmente os preços”, destacou ele.
Varejistas
Nesta semana, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) defendeu, em nota, mede para reduzir a inflação de alimentos e exigiu ações concretas do governo federal. Entre as propostas levantadas e sugeridas a Lula no final do ano passado, está a reestruturação do Programa de Alimentos dos Trabalhadores (PAT), através do PAT e-Social, com o apoio de CAIXA Econônica federal e que, de acordo com Abras, pode gerar Economia de cerca de R $ 10 bilhões anualmente.
Além disso, o setor também recomenda a venda de medicamentos sem receita médica nos supermercados, o que também pode reduzir os preços em 35%. Também entre as questões levantadas pela Associação de Supermercados está a mudança no sistema de data de validade, o chamado “melhor antes”, uma idéia adotada em países como os Estados Unidos para enlatados, que permanecem nas prateleiras e a redução dos reembolsos do cartão de crédito de prateleira.
Para o presidente da entidade, João Galassi, as propostas devem gerar um impacto significativo, não apenas no controle da inflação, mas também na criação de empregos e no fortalecimento da economia. “Estamos confiantes de que, com o apoio do governo federal, essas medidas serão implementadas de maneira eficaz e trarão benefícios diretos para as famílias, especialmente aquelas com baixa renda”, disse ele.
No entanto, o Ministro das Finanças evitou confirmar se deveria ou não aceitar a proposta defendida pelos ABRAs e que ele deveria continuar estudando as possibilidades de reduzir custos. “Se a Associação Brasileira de Supermercados quiser fazer uma proposta, é o direito deles. Agora, toda e qualquer proposta feita por um setor se tornará política pública? Não. Se isso depende do tesouro, não um impacto.
Saia apertada
A reunião ministerial de hoje em Granja Torto ocorre dois dias após o desconforto gerado pelo ministro da Câmara Civil, Rui Costa. Em uma entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, de Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro mencionou que o governo está preparando “várias intervenções” para reduzir a inflação do produto. O discurso levantou temores do retorno de medidas de risco, como fixação ou congelamento de preços, que foram tomados no passado sem sucesso. No entanto, o governo descartou a possibilidade, e o próprio ministro reconheceu que ele usou mal o termo e corrigiu a declaração às medidas em vez de intervenções.
Ontem, Rui Costa liderou uma primeira discussão para abordar o assunto da reunião de hoje com os ministros Paulo Teixeira, do desenvolvimento agrário; e Carlos Fávaro, da agricultura; Além do Secretário de Política Econômica de Finanças, Guilherme Mello. “Foi ótimo. Amanhã (hoje) teremos outro diálogo com o Presidente Lula. As coisas estão indo muito bem”, comentou Teixeira ao deixar a reunião em Palácio do Planalto.
Segundo Costa, os ministros apresentarão as medidas discutidas ao presidente. Teixeira não respondeu quais ações estavam sendo estudadas e afirmou que seria ao presidente Lula fazer o anúncio. Ele descartou, no entanto, a possibilidade de alterar as datas de validade dos alimentos nos supermercados, propostos por Abras. “Isso não é uma consideração”, enfatizou.
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