Os cientistas brasileiros desenvolveram um teste capaz de identificar pessoas anteriormente infectadas com vírus da dengue (DENV) e zika (Zikv). O estudo, publicado em Jornal de Virologia Médicafoi liderado no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Pesquisadores da USP School of Medicine (FM-USP) e da Universidade Federal da Bahia Ocidental (UFOB) também colaboraram com a pesquisa. A equipe foi liderada pelo professor Jaime Henrique Amorim.
Para esse fim, os pesquisadores usaram fragmentos de proteínas virais, concentrando -se especialmente na proteína do envelope, que é a camada mais externa do patógeno. Esse fragmento, chamado EDIII, desempenha um papel crucial na adesão do vírus às células humanas.
O teste foi validado pela primeira vez usando amostras de sangue de camundongos que foram infectados experimentalmente com os vírus DENV e Zikv. Nesse estágio, ele demonstrou a capacidade de distinguir anticorpos específicos para cada um dos patógenos, além de identificar anticorpos gerados pelos quatro sorotipos de Denv.
Em seguida, o teste foi validado com aproximadamente 650 amostras de soro coletadas de indivíduos em São Paulo durante a epidemia de zika no Brasil, que ocorreu entre 2015 e 2017. Os resultados mostraram uma sensibilidade de 87,8%, indicando uma boa capacidade de evitar resultados falsos negativos, e uma especificidade de 91,4%, refletindo a eficiência para evitar falsos positivos.
O professor de USP-USP e o coordenador de estudos Luís de Souza Ferreira, diz que os testes também foram realizados em 138 amostras de soro colhidas de pessoas sem diagnóstico prévio de dengue em barreiras, Bahia, a fim de “avaliar a capacidade de testar o monitoramento de anticorpos específicos gerados após a geração após a geração após a geração após a Bahia, para” avaliar a capacidade de testar a capacidade de anticorpos específicos após a geração após exposição a vírus “.
Também de acordo com Ferreira, aproximadamente 65%das amostras reagiram com pelo menos um antígeno dengue e 88 reagiram apenas ao sorotipo 1 e 90 mostraram mais de um tipo de desnv. Da amostra total, apenas três foram positivos para o ZIKV, sugerindo que o vírus não está em circulação na região há alguns anos ou que a duração dos anticorpos específicos gerados pela infecção é curta.
“Coletivamente, esses resultados mostram que temos uma ferramenta poderosa para monitorar a imunidade sorológica de qualquer pessoa exposta a esses vírus, particularmente em populações que vivem em áreas endêmicas para dengue e zika ou que tomaram ou pretendem tomar uma das vacinas disponíveis para prevenção de dengue ”, diz Ferreira.
O pesquisador também ressalta que, no caso de uma nova epidemia, o teste desenvolvido no ICB será fundamental para identificar indivíduos e grupos populacionais que não têm imunidade aos tipos de DENVs que estão circulando, permitindo a implementação de medidas preventivas direcionadas , para controle do controle do vetor ou para aplicar vacinas.
* Com informações da agência FAPESP
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