Primeiro diretor negro premiado no Rio Festival, para o filme Kasa branco (Recém -lançado em Brasilia), Luciano Vidigal, no longa -metragem, aposta em mobilizar um personagem em crise, dé (Big Jaum), capaz de reformular sentimentos familiares. “Vejo que o filme tem essa questão das novas estruturas familiares. Diferente, em relação ao padrão que vimos na sociedade nas últimas décadas. Vemos, na tela, uma família que consiste em um neto, uma avó e tudo mais acaba sendo complementado por amigos que ajudam “, diz o protagonista.
Fora do projeto com direção coletiva, como 5xs favelaagora por nós mesmos e Cidade de Deus: 10 anos depoisO diretor Luciano Vidigal, retratando a vida cotidiana no chatuba periférico (em Mesquita, RJ), foi concedido no importante festival do Rio, juntamente com outras realizações para o filme: melhor fotografia, melhor ator de apoio (Diego Francisco) e melhor pista de som. Além das alianças e apoios gravados na tela, nos bastidores, Vidigal tinha o renomado Cacá Diegues como produtor associado do filme.
Juntamente com atores, como Teca Pereira, Babu Santana e Ramon Francisco e Rapper L7nnon, Big Jaume dá vida ao dé introspectivo, algo apaixonado pelo caráter de Roberta Rodrigues e marcado pela solidão. “Dé vive mais do que amor platônico, ele vive um amor impossível. Realmente, é um universo bem dentro de sua cabeça. O contexto de sua vida é reprimido, escondido, na juventude não tem ninguém com quem falar muito. Amigos vão tirar sarro de … A avó nem sequer fala Kasa branco.
Entrevista // Luciano Vidigal, cineasta
O relacionamento da avó com o neto diz respeito ao que, quando ele examina O filme e sua própria vida?
A inspiração pessoal é total: é uma história real. A história de meus vizinhos, com a qual fui movido pelo relacionamento com a avó à beira da fase terminal de Alzheimer. E eu percebi durante o processo cinematográfico que é muito universal – há muitas pessoas que têm alguém na família com Alzheimer. Eu percebi uma proporção enorme. É uma grande homenagem à minha avó, que se foi há dois anos e foi a pessoa mais amorosa do mundo.
A música, o rap e o grafite eram quem? Tudo vai além do consumo de grande escala, certo?
Eu me descobri, o homem negro através da música. Eu sempre digo isso. Quando ouvi os MCs racentes, eu realmente entendi quem eu era no mundo, então. Então, o samba também é forte em minha vida como identificação, um movimento musical que me toca muito e com o qual eu identifico muito como um homem negro. Então, a armadilha hoje é um movimento que considero expressivo. Eu realmente admiro esse jovem musical brasileiro que usa a música como uma ferramenta política também de reflexão. Tudo o que assimidei era de propósito. Eu realmente queria tudo isso no filme. O cinema preto acaba chegando lá: aquele de Spike Lee, de Faça a coisa certa. O cinema preto americano também me influenciou. Ele acoplando a musicalidade que me atrai, mesmo por referência. Então, esse grafite, essa música, essas figuras que encontrei na parede, em uma mesquita, com personalidades negras, tive que ligar a câmera para aquele lugar. Tudo isso é uma política de afirmação de nossa pele negra como poder.
Trazendo para a questão da moralidade, como eles percebem a introdução de elementos como traição e roubo no enredo?
Interessante, profundo e filosófico dessa questão. Cara, acho que temos que ser … quando falamos sobre humanidade, sempre temos que tentar trazer probabilidade e verdade nos edifícios dos personagens que estão lá na história, certo? E esse jovem é um jovem que me atrai muito. Eu sempre uso uma narrativa teatral, então aprendi conosco na colina, que é onde está os tortos. E esse torto tem a ver com moralidade. A necessidade de muitos deles lá, em uma situação difícil, finalmente, e que é uma realidade da favela que conheço há 45 anos, é fronteira e moral. Então, até que ponto a ética vem a partir daí, sabe? Mas isso é humanizar.
O senso de comunidade se destaca na tela para os registros de agressividade e abordagens criminosas. Dê orgulho como artista?
Eu acho que a grande empatia e envolvimento com esses personagens são tão amigáveis. Eles têm uma história de amizade muito bonita. Isso se destaca em qualquer realidade. Portanto, essa linha tênue entre moralidade e imoralidade; A moralidade, ética, é uma realidade da juventude brasileira periférica, sabe? Então, está prestando atenção a esses julgamentos, certo? O que é certo e errado? O que é aquilo? Então, acho que o que eles fazem de errado é o torto dramatúrgico que me atrai. Então este é um filme real. Depois, não há um trapo famoso.
Como você vê as proibições estipuladas nas periferias?
Eu acho que a periferia é um verdadeiro quilombo de resistência. Vivemos às margens do governo, o governo, que teria que ter saúde, cultura, educação muito atual, no ideal de um país melhor neste local. Portanto, esse lugar de resistência é um lugar de liberdade, é um lugar que tem nosso dialeto, nossa própria cultura, como a era da escravidão, que, mesmo com dor, teve seu quilombo como resistência. Eu prefiro me ver neste lugar. A periferia é um lugar de resistência e que criamos nossa própria liberdade como um grito político. Eu acho que está por perto.
O que pesa, na declaração religiosa terminou no ritual visto no filme?
Sim, Kasa branco é cinema preto. Então eu bebi muito da fonte da matriz africana. Eu tinha um ator da Guiné-da-Bissau, que é William Bechester, que me ajudou muito em iorubá, na cultura iorubá retratada lá, e eu realmente queria ser um filme ancestral. Então, como não estou sozinho nesta história, estou falando de ancestralidade, a espiritualidade da matriz africana está muito presente lá como resistência, como cultura e como um vínculo histórico.
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