O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou um dia 27 deste mês uma audiência de conciliação sobre o pagamento de emendas parlamentares. O assunto está se arrastando desde o ano passado, quando o magistrado suspendeu as transferências, em uma reação judicial ao orçamento secreto chamado.
Para a reunião, Dino convocou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (republicanos-PB) e Senado, David Alcolumbre (Union-AP). O debate será pessoalmente na sede suprema.
De acordo com a ordem do magistrado, a audiência é de contextualização e conciliação. Eles também devem participar da Lei do Gabinete do Procurador -Geral (AGU), do Gabinete do Procurador Geral (PGR) e do PSOL, a parte responsável pela ação que iniciou a discussão sobre o caso. Dino impôs uma série de medidas de transparência e rastreabilidade dos recursos para emendas.
Como o magistrado enfatizou, a Constituição não permite o uso de recursos públicos obscuramente, sem ser possível rastrear onde eles ou quem os indicou, bem como os projetos e ações que se beneficiarão dos valores.
“Em face da cláusula de pedra de separação de poderes, bem como do sistema presidencial, ambos contidos na Constituição, a Suprema Corte procurou a observância de tetos e limites, incluindo procedimentos, a emendas parlamentares. De fato, a independência de Cada poder não pode superar as fronteiras demarcadas pela Constituição, sob a interpretação final da Suprema Corte “, disse ele na chamada. “Em última análise, as decisões da Suprema Corte são os princípios republicanos e democráticos, uma vez que o poder ilimitado leva a ditaduras, sejam abertas ou disfarçadas pelo constitucionalismo abusivo”.
Na audiência de conciliação, Dino questionará como as regras, determinadas por ele, estão sendo adotadas.
Além disso, o ministro quer saber como as transferências futuras ocorrerão, quais são os projetos para implementar os fundos e as ferramentas de controle que estão sendo adotadas.
Tanto o Legislativo quanto o Executivo terão que responder às perguntas, à medida que os recursos das emendas são transmitidos pelo governo. No entanto, são os congressistas que indicam os lugares, obras e projetos que se beneficiarão.
Uma das dúvidas é se o Controlador Geral da União (CGU) adotou medidas para supervisionar o progresso das obras que estão sendo realizadas com os recursos de alteração e se as auditorias foram realizadas nos valores já aprovados, conforme determinado por Dino em decisões anteriores. Gradualmente, em meio a confrontos com o Congresso, o magistrado estava liberando o pagamento de emendas, de acordo com o tipo de transferência dos fundos. No entanto, ele ainda bloqueia parte do valor, aguardando as determinações feitas pelo tribunal a serem totalmente implementadas.
Choque
A reunião foi marcada por Dino após críticas aos novos chefes do Congresso. No discurso inaugural como presidente do Senado, na segunda -feira, Alcohubre citou especificamente o impasse no pagamento de emendas. “A recente controvérsia sobre as emendas parlamentares ao orçamento ilustra a necessidade de respeito mútuo e diálogo comum. As decisões supremas devem ser respeitadas, mas é igualmente indispensável para garantir que esse parlamento não seja reduzido em sua função primordial da legislada, de representar os interesses. do povo brasileiro.
Alcolumbre enfatizou que os membros dos três poderes estavam presentes no Congresso e falaram de “responsabilidade”. “Que a presença aqui hoje, de representantes dos três poderes, seja mais do que um gesto formal. É um símbolo vivo que podemos construir, sim, juntos, e devemos agir com a responsabilidade e o comprometimento da nação”, acrescentou.
Em uma entrevista à CNN Brasil, Hugo Motta criticou a decisão de Dino, mas concordou que algumas mudanças precisam ser tomadas. “Acho que todo o Brasil seguiu a decisão do ministro Flávio Dino, incluindo a abertura de uma investigação sobre a polícia federal. Ele trouxe muita turbulência política, ambos entre os líderes da Câmara e o Senado”, lembrou. “Sempre argumentamos que seria necessária uma mediação, da mesma maneira que o Congresso não desiste de suas prerrogativas para participar da nomeação de recursos com o orçamento, entendemos que algumas mudanças precisam ser feitas no contexto de transparência e rastreabilidade “” Ele acrescentou.
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