Proibir telefones celulares nas escolas não está relacionado a notas mais altas ou melhores bem -estar mental Entre os alunos, sugere o primeiro estudo desse tipo.
O dormir jovens, comportamento na sala de aula, o volume de exercício ou quanto tempo eles passam em seus smartphones em geral também não parecem ser diferentes entre escolas Com proibições nesses dispositivos e aqueles que não têm essas políticas, eles descobriram acadêmicos.
Mas eles avaliam que gastar mais tempo nesses dispositivos e mídia social Geralmente estava ligado aos piores resultados em todas essas métricas.
O primeiro estudo no mundo a analisar o impacto das regras de uso de telefones celulares em escolas em saúde E a educação dos alunos alimenta um debate feroz que ocorreu em residências e escolas nos últimos anos.
No Brasil, a proibição de uso de telefones celulares por estudantes em escolas públicas e privadas em todo o país foi sancionada pelo presidente Luiz Inacio Lula da Silva em janeiro.
O educador físico Victoria Goodyear, o principal autor do estudo, disse à BBC que as descobertas não “contra” os vetos dos smartphones nas escolas.
“Descobrimos que essas proibições não são suficientes para lidar com impactos negativos”, diz ela.
Ela ressalta que o “foco” agora está reduzindo o tempo que os alunos gastam em smartphones.
“Precisamos fazer mais do que apenas proibir telefones nas escolas”, sugere ela.
Pesquisa na Universidade de Birmingham, o Reino Unido, Publicado na revista acadêmica The Lancet Regional Health EuropeComparou 1.227 alunos e as regras de 30 escolas secundárias diferentes para o uso de smartphones nos intervalos das aulas.
As escolas foram escolhidas de uma amostra de 1.341 escolas públicas do Inglaterra.
No artigo, as escolas que restringiram o uso de telefones celulares não pareciam ver na prática as melhorias pretendidas em questões como saúde, bem-estar e foco nas aulas.
Mas a pesquisa também encontrou uma conexão entre mais tempo nas mídias telefônicas e sociais e uma piora da saúde mental, pouca atividade física, sono de baixa qualidade, notas mais baixas e comportamento inadequado em sala de aula.
O estudo utilizou uma escala reconhecida internacionalmente para determinar o bem-estar dos participantes e analisou os níveis de ansiedade e depressão dos alunos.
Os pesquisadores também questionaram os professores se os alunos fossem em média – ou acima ou abaixo das notas – em assuntos como inglês e matemática.
‘Nos telefones o tempo todo’
Charlie venceu seu primeiro smartphone no ano 8 (quando ela tinha entre 12 e 13 anos).
Mas uma proibição estrita aplicada pela escola significava que ele não tinha permissão para levar o dispositivo às aulas até entrar no equivalente à escola secundária do Brasil.
Qualquer aluno pego com um smartphone na escola primária da Twyford School, localizado no oeste de Londres, confiscou seu telefone celular pelo resto do ano letivo – que a equipe sênior da escola diz que é uma punição “impopular” que age como um veto forte.
Charlie diz que a proibição de smartphones “força você a sair e conversar com amigos”.
Agora, no último ano da escola, ele acha que a proibição que enfrentou durante a escola primária “provavelmente” o ajudou a gastar menos tempo nas redes sociais, mas diz que muitos de seus amigos ainda estão “no telefone do telefone o tempo todo”.
Colin Crehan, diretor da Escola Católica da Santíssima Trindade em Birmingham, sente uma “obrigação moral” para ajudar os alunos a aprender a usar o telefone em um “espaço seguro e controlado”.
Ele diz que os problemas móveis, como aplicativos de aprendizado, são “pequenos” porque os alunos valorizam a “liberdade” que receberam para usá -los durante períodos de interrupção e almoço.
“Esta é uma parte fundamental de suas vidas fora da escola. Afinal, fazer essa restrição dentro da escola é se preparar para uma batalha que não venceremos”, acrescenta.
Mas estudantes de outras escolas onde os telefones são proibidos disseram à BBC News que viram benefícios na medida em que, como menos bullying e melhores habilidades sociais – fatores que não foram avaliados no estudo recente da Universidade de Birmingham.
Os autores da pesquisa consideraram que são necessárias mais pesquisas nessa área para estabelecer quaisquer conexões.
A escola Ysgol Aberconwy, localizada em Conwy, País de Gales, mudou recentemente as regras para bloquear automaticamente os telefones dos alunos, a menos que um professor os desbloqueie para uso durante a aula.
A escola cita pesquisas que sugerem o aumento da solidão e a indicação de que o tempo nas redes sociais está relacionado a menos satisfação com a vida para algumas crianças.
Georgie, 15, diz que antes da mudança nas regras, a atmosfera na escola “era bastante agressiva”.
“Houve muitas brigas e as pessoas simplesmente pegaram seus telefones celulares e começaram a filmar. Muitos ficaram chateados”, lembra ela.
Agora ela sente que as discussões não acontecem com tanta frequência.
“As pessoas se aproximaram, porque agora estão falando cara a cara”, diz a jovem.
Foi uma mudança que a irmã de Georgie, Charlotte, 12, encontrou “reconfortante”.
O diretor da instituição, Ian Gerrard, diz que, embora o bullying não tenha sido “completamente erradicado”, as novas regras criaram “um espaço seguro dentro da escola” onde os alunos “não precisam se preocupar com essas coisas”.
![Charlotte e Georgie sentam -se nos braços de uma cadeira de couro onde sua mãe, Sarah, está sentada na casa de sua família. Eles estão todos sorrindo.](https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/cpsprodpb/a3f6/live/f739fab0-e25e-11ef-a319-fb4e7360c4ec.jpg)
Veto para telefones celulares no Brasil
Em 14 de janeiro, o Presidente Luiz Inacio Lula da Silva sancionou a proibição do uso de telefones celulares por estudantes em escolas públicas e privadas em todo o Brasil.
O uso de smartphones está no centro de um debate global sobre os impactos no desempenho acadêmico, no desenvolvimento de habilidades cognitivas e saúde mental de crianças e adolescentes.
A nova lei visa equilibrar os benefícios e as perdas do uso desses dispositivos, especialmente nas salas de aula.
Ela prevê:
- Uso de telefone celular proibido na sala de aula, intervalos de recreação e classe e em todas as etapas da educação básica (jardim de infância para o ensino médio)
- Telas permitidas para fins pedagógicos sob a orientação de educadores ou para casos de acessibilidade e inclusão de estudantes com deficiência;
- Uso permitido em situações de estado de perigo, estado de necessidade ou caso de força maior;
- As redes e escolas de ensino devem desenvolver estratégias para lidar com a saúde mental dos alunos, além de fornecer treinamento periódico para detectar, prevenir e lidar com sinais de sofrimento mental e os impactos de telas excessivas;
- Todos os alunos podem se comportar o telefone, mas não podem usá -lo;
A lei não prevê nenhuma sanção específica para os estudantes que não cumprirem, mas capacitam as escolas a terem mais controle sobre o uso de aparelhos.
A professora brasileira Debora Garofalo, que estava no top 10 do Prêmio Global de Professores em 2019, um prêmio considerado o “Prêmio Nobel de Educação”, argumenta que os smartphones podem ser aliados, não inimigos.
“Você não pode falar sobre uma proibição, que é uma ação radical, se não educarmos as crianças para um uso consciente da tecnologia”, disse Garofalo, Em uma entrevista recente à BBC News Brasil.
“A proibição é uma medida inicial para podermos retomar o controle da sala de aula. É uma maneira, mas não pode ser um fim”.
Para o educador, os telefones celulares são uma possibilidade de conexão em escolas públicas que geralmente não possuem computadores para todos, além de uma oportunidade de inclusão digital para estudantes que não têm acesso total à Internet em casa.
Relatório adicional de Branwen Jeffreys e Hope Rhodes.
como fazer emprestimo consignado auxilio brasil
whatsapp apk blue
simular site
consignado auxilio
empréstimo rapidos
consignado simulador
b blue
simulador credito consignado
simulado brb
picpay agência 0001 endereço