A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) alertam sobre os perigos do uso de medicamentos manipulados ou alternativos para o tratamento do tratamento de Obesidade e diabetes. O nota oficial Hoje, publicado, é, acima de tudo, lida com remédios que buscam imitar os injetáveis que funcionam no controle de glicose e apetite, como Semaglutado – Prince ativo de Ozempic® e Wegovy® e Tirzepatida – presente em Mounjaro e Zepbound. Os medicamentos originais são biológicos e têm um processo de fabricação altamente complexo e regulamentado para garantir a qualidade e a segurança.
De acordo com as entidades, as versões manipuladas ou alternativas dessas substâncias não passam por testes de bioequivalência e podem ter composição e dosagem diferentes. Existem relatórios documentados por agências internacionais, como a Food and Drug Administration – Agência Regulatória dos Estados Unidos, de problemas sérios, incluindo contaminação, substituição de outros compostos e variação perigosa da dosagem.
Outra questão destacada pelos especialistas é o marketing irregular, que acontece em sites, redes sociais e em escritórios médicos, uma prática considerada inadequada pelo código de ética médica. “Essas versões são vendidas como mais acessíveis e eficazes, mas essa promessa é falsa. Não há garantia de que o paciente esteja recebendo um produto seguro ”, diz a nota oficial.
Segundo Fábio Moura, endocrinologista e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a grande questão sobre esses medicamentos é que eles são muito complexos e exigem tecnologia altamente desenvolvida. “Não sabemos o quanto esses laboratórios realmente tiveram acesso à fórmula original. Tirzepatida, por exemplo, é uma fórmula sob patente e, até onde se sabe, ninguém teve acesso a ela até agora. ”
“Na prática, estão sendo fabricadas substâncias semelhantes a essa fórmula, mas que não são necessariamente os originais. O primeiro problema é que não sabemos exatamente o que há dentro dessas substâncias ”, disse Moura. Além disso, eles podem colocar qualquer substância no medicamento falso. “Uma prática comum é o uso de vitaminas. Vi casos concretos de pacientes com níveis séricos de vitamina B12, pois associam a vitamina B12 a esses medicamentos. Por não saber exatamente o que está dentro dessas substâncias, você corre o risco de tomar medicamentos em doses farmacológicas, bem como outras substâncias desconhecidas. ”
Recomendações
SBEM, SBD e Abeso recomendam que os médicos evitem prescrever versões manipuladas de semaglutida e tipatida, indicando apenas medicamentos aprovados pela ANVISA. Além disso, aconselha os pacientes a rejeitar tratamentos com versões alternativas, compradas pela Internet ou oferecidas em escritórios, buscando apenas produtos certificados. As entidades também esperam órgãos regulatórios, como a ANVISA e os conselhos de medicina, intensificam a inspeção para conter o marketing irregular.
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