Sentado em um café no lobby do aeroporto de Pinto Martins, em Fortaleza, Helena (nome fictício) olha o telefone com preocupação.
Horas atrás, ela estava esperando para revisar seu filho de 33 anos, que está retornando a Ceará no De acordo com o voo com brasileiros deportados dos Estados Unidos.
“Estou feliz porque meu filho está vindo e salvo, mas triste pelo final de seu sonho”, diz ele, depois de receber uma rápida ligação de Leonardo (nome fictício) dizendo que ele já estava em solo brasileiro e acabou de comer mais tarde uma longa viagem de 12 horas.
Os brasileiros deportados de Estados Unidos Que chegaram na sexta -feira (7/2) no aeroporto de Fortaleza, não tiveram acesso à comida durante o voo e alguns foram transportados algemados, disse o secretário de Direitos Humanos da Ceará, Socorro France, em entrevista coletiva.
A família de Helena, que mora em um bairro de classe média de Fortalza, está apreensivo desde 2 de janeiro, mesmo antes da inauguração do presidente Donald Trump E desde o início de seu Política de deportação em massa.
Naquela data, Leonardo foi preso em Miami enquanto estacionava o carro, com uma placa da Flórida, em uma estrada proibida. Ele ouviu o policial bater no copo do carro e mal teve tempo de colocar os sapatos antes de sair do veículo, as mãos para trás.
Leonardo havia entrado nos Estados Unidos com um visto regular há três anos, mas extrapolou o tempo permitido permanecer no país.
Embora ele se formasse em tecnologia da informação no Brasil, ele trabalhou informalmente como “fazer tudo” para uma empresa de construção e fez bicos nos Estados Unidos.
“Meu filho é outro brasileiro que sai daqui e vai para os Estados Unidos Obtenha um emprego e viva melhor“Helena diz.” Sempre foi seu sonho ir para lá. “
Leonardo chegou a Nova Jersey em 2021 e viveu lá dois anos. Não demorou muito para que ele pudesse comprar um carro com o dinheiro do trabalho informal, que o encheu de esperança de construir sua vida em solo americano.
No entanto, estava faltando se sentir mais integrado ao modo de vida americano.
Portanto, em outubro do ano passado, ele se mudou para a Flórida. Ele subiu um quarto em uma casa onde outras duas pessoas moravam. Ele ficou satisfeito com a sensação de ter encontrado seu lugar.
“Ele me disse: este é o lugar para morar. É tudo bonito e maravilhoso”, diz a mãe.
No final do ano passado, no entanto, Leonardo decidiu ir a Miami por alguns dias para passar as festas da véspera de Ano Novo e fazer bicos de entrega de sushi. Foi quando foi detido e depois transferido para um centro de imigração.
Ele passou mais de um mês neste centro, em condições que a mãe descreve como razoável. O problema é que a audiência judicial que resolveria o destino de Leonardo estava agendada para o sétimo dia do governo de Donald Trump e, embora ele tenha solicitado deportação voluntária – pela qual ele retornaria ao seu país por seus próprios meios – o juiz recusou.
“O ambiente político havia mudado completamente”, diz seu irmão, que também estava esperando por ele no aeroporto de Fortaleza e pediu para não ser identificado.
![Os apoiadores de Trump mantêm pôsteres durante o evento da campanha presidencial, onde você lê:](https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/cpsprodpb/9ec0/live/5ec36210-e5bc-11ef-85f4-5f5ba408a5a8.jpg)
Leonardo foi compulsoriamente deportado e pousou na capital de Ceará logo após as 16h na sexta -feira.
A família pagou US $ 600 a uma pessoa nos Estados Unidos para coletar uma mochila com alguns de seus pertences na Flórida e viajar três horas para entregá -la ao Miami Immigration Center antes de embarcar. Suas malas ainda não têm data a ser trazida por um amigo para o Brasil.
Leonardo chegou com 110 outros brasileiros, incluindo homens, mulheres e várias crianças. Eles foram recebidos por autoridades brasileiras de agências de direitos humanos com alimentos, kit de higiene e apoio psicológico e legal, após 12 horas de viagem sem comida.
Ao longo do caminho, os homens tinham braços e pernas algemados, enquanto crianças e mulheres eram poupadas, como as autoridades brasileiras relatadas.
As algemas foram removidas apenas durante o pouso da aeronave, evitando repetir as cenas da chegada de repatriadas em Manaus em janeiro passado, que saiu algemado em solo brasileiro.
![O homem abraça a mulher no aeroporto de Confins em 26 de janeiro de 2024](https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/cpsprodpb/e305/live/59bc3bf0-e5be-11ef-99e8-c38cbedb9908.jpg)
O uso de algemas, em pés e mãos, para adultos brasileiros durante vôos em aviões fretados para deportação pelos Estados Unidos é uma prática comum de agentes de gelo, Serviço Alfandegário dos EUA, que comandam esses voos.
Apesar dos protestos recorrentes da diplomacia brasileira contra o uso indiscriminado de correntes e algemas, as autoridades dos EUA costumam argumentar que a imobilização de deportada é necessária para garantir a segurança do voo e da tripulação.
O habitual é que esses dispositivos são removidos antes do pouso, devido à perspectiva legal do Brasil, os deportados não cometeram nenhum tipo de crime em um solo pátria.
‘Emocionalmente ferido’
“Estávamos preocupados com a condição deles”, disse o secretário de Direitos Humanos de Ceará, Socorro France, em entrevista coletiva após a chegada de repatriadas na sexta -feira. “As pessoas só comiam quando desembarcaram.”
Ela também afirmou que encontrou os brasileiros brasileiros brasileiros “muito feridos emocionalmente” e ouviu relatos de que eles sofreram muito por ficarem presos, quase sem comida.
“Vemos com preocupação como essas pessoas estão sendo levadas ao Brasil”, disse o defensor público federal Edilson Santana, que acompanhou a ação, mencionando especialmente o uso de algemas nos braços e pernas das repatriadas durante o deslocamento.
“Eles acham que todo mundo sendo deportado é bandido. Não é. Existem muitas famílias”, diz Helena, no lobby do aeroporto.
Ela ainda não havia encontrado seu filho, uma das 16 repatriadas que estariam em Ceará, de acordo com uma fonte que acompanha a ação.
![Aeronaves KC-30 na pista do aeroporto de Fortaleza](https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/cpsprodpb/38bf/live/31ef5f20-e5bf-11ef-bd1b-d536627785f2.jpg)
Enquanto procurava mais informações em que Leonardo pousaria, Helena recebeu uma ligação. Ele era o filho, dizendo que ela o esperaria em casa.
“Você acha que eu não iria esperar por você aqui?” Ela disse. Diante do amplo movimento da imprensa no local, estava convencido de voltar sem ele em casa após uma espera de mais de quatro horas.
Isso porque o fato de ele conversar com seu filho por telefone o garantiu. “Fiquei muito preocupado quando vi a chegada de brasileiros em Manaus. Achei isso desumano”, diz ele, referindo -se ao primeiro vôo com brasileiros deportados pelo governo de Trump.
A descida de brasileiros algemados gerou alegações de abuso e levou o Brasil para impedir que os aviões voassem sobre o território nacional com imigrantes ou algemas acorrentadas. Foi assim que Fortaleza, uma das cidades mais próximas dos Estados Unidos, foi escolhida para o desembarque de repatrias, que se esperava que acontecesse diretamente em Minas Gerais.
Quando Helena deixou o saguão do aeroporto da capital de Ceará na noite de sexta -feira com seu outro filho, a maioria dos repatientes brasileiros já havia seguido Minas Gerais em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Durante a primeira recepção em Fortaleza, eles puderam entrar em contato com a família e têm apoio para poder começar suas vidas. Recebeu informações sobre como regularizar documentos e direitos de acesso por meio de representantes do escritório do Defensor Público Federal.
“Eles estão saindo aqui [Fortaleza]Sabendo que eles estão sendo repatriados e com o governo totalmente disposto a recebê -los da melhor maneira “, diz Mitchelle Meira, chefe do Secretariado da Diversidade Ceará.
Estima -se que aproximadamente 30.000 brasileiros ainda aguardem deportação dos Estados Unidos.
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