Na década seguinte à inauguração da Brasília, a cidade ainda construiu a própria identidade cultural. No final da década de 1970, o trecho final da ditadura militar no Brasil, as manifestações artísticas novamente adotaram força no país – foi nessa época que o tripa da liga de grupo brasileiro surgiu. Inicialmente formado por um trio de artistas, a banda tinha cerca de 20 membros em determinados momentos. Com guitarras, chocalhos e flautas na mão, o grupo de jovens moradores da capital federal transformou as ruas no palco, trazendo música e alegria para os quatro cantos da cidade.
“Havia muito movimento artístico nas ruas naquela época. As belas artes começaram a aparecer nas paredes, mais peças estavam em exibição. Em Brasília, por exemplo, houve o movimento Mimeograph, da poesia doméstica e vendida no ruas.
Compositor, ele foi convidado pelos amigos artistas Ita Catta Preta e Lucia Blues para formar um grupo musical em 1979. A estréia do trio estaria no show de Buroto, realizada nas aulas da manhã e da tarde na Universidade de Brasília (UNT), em Amphiteater 9. “Antes do show, tivemos dificuldade em encontrar um lugar de ensaio. Foi quando eu sugeri que ensaiamos na rua”, diz Aldo. “Também tivemos pouca experiência no palco, para não dizer nenhum. Portanto, foi uma oportunidade para nos familiarizarmos com o público e superar uma série de medos de se apresentar”, explica ele.
Ita e Lucia aprovaram a sugestão e os três foram para o tribunal residencial de 312 South, no meio da tarde. “Compramos cabides para nossas guitarras e Lucia levou sementes extravagantes para fazer um chocalho”, diz o músico. Além da função de ensaio, a apresentação na rua foi, para Aldo, uma oportunidade de ver a reação das pessoas e encarar os olhos nos olhos. Lá, eles jogaram três ou quatro composições de direitos autorais para os trabalhadores domésticos, que tiram a cabeça das janelas para acompanhar a apresentação.
“Sentimos uma energia muito legal da parte deles, achamos a experiência muito quente e gostamos dessa descoberta”, lembra Aldo. “Quando teríamos a chance de as pessoas assistirem a um show dos jovens de Brasília? Então, foi a maneira como descobrimos cantar nossas músicas para vários públicos e públicos”, diz ele. A primeira apresentação deixou os três jovens entusiasmados e, feitos pela adrenalina, foram para Beirute em 109 South. “Entramos lá cantando nossas músicas e houve um impacto. Sentimos uma energia forte lá, positiva e negativa. Era um negócio que causou surpresa – algumas pessoas adoraram, outras não gostaram”, ele descreve.
Rapidamente, os três artistas perceberam que estavam fazendo mais de um ensaio. “Era uma força maior. Uma obra original, bonita, rica e política”, diz o compositor. No mesmo dia, os amigos se chamaram no Tripe, nome sugerido pela ITA. “Foi um apelido que o trabalho que as pessoas me deram naquela época, porque eu era muito magro”, diz ele.
Após as duas primeiras apresentações, Aldo, Ita e Lucia foram para casa, mordem uma viagem em camisetas brancas e voltaram para a rua. Além de Beirute, eles também passaram em outros bares da cidade. “É claro que nem todo mundo gostou. Houve uma boa aceitação, mas também havia uma recepção não tão boa, algo que achamos maravilhoso. Gostamos do impacto que criamos”, diz ele. Juriti e Nossa Senhora do Cerrado – mais tarde registrados por Legião Urbana -, já conhecidos na cidade, eram algumas das músicas cantadas pelo grupo.
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Repressão militar
“Nossas músicas não tinham apelos políticos, mas tínhamos uma posição muito forte e libertária. Então, é claro, o regime militar não parecia simpatia para nós”, diz Aldo. Lugar icônico na história da banda, Beirute foi um dos principais palcos da Liga Tripe, onde os membros sentiram mais liberdade, segundo o compositor. No entanto, houve também o cenário de um dos episódios mais repressivos vividos pelos músicos.
Durante uma das apresentações em 109 South, a polícia apareceu no Plaintry, que até puxou o violão das mãos de Aldo durante uma apresentação da banda. Mas ele reagiu à agressão e continuou cantando, olhando nos olhos das forças armadas. “Eles ficaram com raiva. Eles deixaram lá o bufo”, detalha o músico. Rapidamente, os repressores retornaram ao bar armado com revólveres e cassetes.
Aldo conseguiu escapar, mas perdeu o violão – o instrumento foi pisoteado pela polícia. “Acabamos ganhando um prestígio com este episódio, porque representamos a cidade contra a repressão”, diz o compositor. “De repente, nos tornamos uma estrela da música popular de Brasília. Tenho gratidão por dar essa colher de chá para nós”, ele riu. “Ganhamos força com o evento”, acrescenta ele.
Das ruas ao palco
Por mais de 40 anos ativos, os membros da Tripa League hoje priorizam o palco. “O tempo passou e acabamos perdendo a pegada da rua, mas acabamos fazendo apresentações como essa. No meu aniversário, há dois anos, os caras fizeram um” On “no Beirute. Mas a coisa, lentamente, estava perdendo O ritmo e nós estávamos dedicando mais ao palco “, diz Aldo. Apesar de tirar as ruas, ele é definido por ele como “o que é mais rico e mais bonito da liga”, os shows no palco agora são prioritários do grupo, onde atingem um público maior.
Acostumado a preencher os caminhos da capital da arte durante a juventude, o membro Sérgio Duboc é incomodado com a situação atual de Brasília. “Eles querem enfatizar a cidade, eu tenho dito isso há muito tempo”, diz o artista. “A arte, por natureza, é uma coisa transgressora e progressiva. Brasilia hoje tem esse cuidador, essa antiga discussão sobre o barulho, de perturbar as pessoas. Realmente, houve um movimento no qual shows e eventos começaram mais cedo e terminam às 22h ainda A Sanha fez uma careta não está satisfeita e fecha bares às 21h “, protesta ao músico.
“É um negócio estranho, eles não percebem que seus filhos precisam de arte, eles não percebem que crianças e adolescentes precisam de arte. Se você começar a levar essas coisas, atrasa o país. E acho Você progride “, diz Sérgio. “Mas a cidade, no entanto, continua com a filosofia de fazer as coisas na rua, continuando a compor e mostrando coisas novas, apesar desse ataque reacionário”, conclui.
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