A saga de Elizabeth Teixeira, conhecida como Dona Elizabeth, começa com uma paixão por um homem que se torna uma dedicação a uma causa e um coletivo constantemente desprezado na história do Brasil. Figura emblemática da luta pela terra, perseguida pela ditadura militar, chefe de uma família destruída pela violência no campo e esposa do camponês João Pedro Teixeira, morto em emboscada porque lutou pelos direitos dos trabalhadores rurais, Dona Elizabeth atinge 100 Anos com um legado que fez a diferença para muitos camponeses.
A história de Elizabeth ganhou o Brasil, especialmente quando Eduardo Coutinho lançou Cabra. O filme conta a história de João Pedro, baseado principalmente nos testemunhos da camponesa, que se faz em um trabalho a meio caminho entre documentário e ficção. Foi o cineasta Vladimir Carvalho quem apresentou a Elizabeth a Coutinho no início dos anos 1960. A maioria das imagens foi gravada em 1964, mas a ditadura interrompeu o trabalho e fez Vladimir, Coutinho e Elizabeth fugir da filmagem ambientada em Pernambuco, pouco antes da chegada da polícia. Uma vez que as proporções e singularidades adequadas são armazenadas, Elizabeth tem para a história de uma cabra marcada para morrer de relevância semelhante à de Eunice Paiva a Eu ainda estou aquiFilme dirigido por Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres, que compete pelo Oscar em três categorias: melhor filme, melhor filme estrangeiro e melhor atriz
Maria do Socorro Coutinho Carvalho, depois casada com Vladimir, foi responsável pelo disfarce de Dona Elizabeth, cujo rosto ilustrou pôsteres de “procurados” espalhados pelo nordeste. “Ele era uma mulher muito guerreira, corajosa, que sofreu demais”, diz Maria. “Ela usava preto da cabeça aos pés, estava de luto. Suas fotos estavam em toda a recife, muito grande, os militares procurando por ela. Compramos um vestido muito gerado, pintamos seus cabelos loiros e, às 9 da manhã, saímos com ela com ela para entregar a um parente.
Para comemorar o centenário, o memorial das ligas e lutas camponesas, fundada em 2009 para preservar a memória da luta no campo, organizou uma programação de três dias em Sapé, uma cidade onde passou parte de sua vida e onde morava com o marido João Pedro. A Exposição de Elizabeth Teixeira: 100 rostos de uma mulher programada para morar, o lançamento da terceira edição do livro que marcarei em sua luta: Memórias de Cordos e Cordel Elizabeth: Mulher de combate, Juliana Soares, Cabaceiras, fazem parte da programação, Mas o destaque será a primeira reunião de toda a família do camponês e do professor. “O memorial é considerado um museu comunitário e ponto de memória de Ibram e traz essa história de resistência que ainda permanece. Continuamos com as lutas para permanecer no campo e para que toda família camponesa que não tenha terra, possa ter acesso” , explica Alane Lima, camponês e presidente do memorial. “A questão agrária do Brasil não é uma questão resolvida, ainda existe uma desigualdade em relação à distribuição da terra em nosso país. A terra é uau e foi expropriada desde a invasão do Brasil.
Destino
Filha de um proprietário de ingenuidade, nascido em 13 de fevereiro de 1925 em Fazenda Anta do Sono, no município de Sapé, Paraíba, Elizabeth pretendia não estudar e fazer um casamento próximo com a família, mas um desvio de rota para ele tornar conhecido o conhecido o Camponês João Pedro Teixeira, ativista na luta pelos direitos dos trabalhadores rurais e um nome importante nas ligas camponesas, um movimento que marca o início da luta pela reforma agrícola no Brasil. Elizabeth tinha 15 anos, ele, 22 e uma história de combater tudo o que sua família defendeu.
O namoro, proibido por seu pai, tornou -se um casamento em que 11 filhos nasceram. A vida de João Pedro foi guiada por viagens por todo o nordeste. Nascido em paraíba e filho de agricultores, ele se destacou como liderança ao entrar no sindicato dos trabalhadores de Pernambuco. Perseguido pelo ativismo, eles não podiam trabalhar e o casal acabou aceitando, em meados da década de 1950, a proposta de morar em Sapé, na propriedade do pai de Elizabeth, onde João Pedro poderia funcionar. Foi lá que ele viveu mais intensamente com os trabalhadores de campo e fundou as ligas camponesas de Sapé, cujo trabalho se espalharia por Parába.
Em 1962, no entanto, ele seria assassinado em uma emboscada. Elizabeth então pegou a frente da luta e enfrentou um dos períodos mais violentos da história recente do Brasil. Ele foi preso, depois solto, mudou seu nome, entrou na clandestinidade e passou 17 anos assinando como Marta da Costa. Foi apenas uma das crianças: as outras 10 foram distribuídas para serem criadas por parentes e amigos. A tragédia marcou a trajetória deste Paraibana em vários momentos, mas dois foram especialmente significativos: o suicídio da filha mais velha e o assassinato de um filho pelo outro. “Eles eram tragédias após tragédias. Mas ela retoma a questão das lutas. Ele nunca deixou de estar envolvido. João Eudes, que continuaria a luta de seu pai, foi morto pelo irmão João Pedro, grande ironia na história. É uma heroína popular Para a coragem, para a luta.
Juliana Teixeira conheceu sua avó quando menina, mas foi apenas na idade adulta que o historiador entendeu a trajetória de Elizabeth. Ele então nutriu uma enorme admiração pela figura que assumiu e tocou a luta de um segmento da população brasileira. “Quando eu estava estudando, aprofundando, conhecendo a história das ligas de Sapé, meu avô, sua história, me apaixonei e percebi como a luta deles era e é importante hoje em dia”, lembra ele.
Como sua avó, ela se tornou professora e começou a investir no resgate da memória das ligas em paraíba. “Ela é uma mulher tão à frente de seu tempo! Ela liderou uma associação de mais de 10.000 membros. Após a morte do meu avô, ela decidiu continuar a luta do trabalhador de campo por seus direitos. Ele lutou por uma causa muito maior”, diz ele. “A questão da propriedade permanece até hoje. E ela realmente acredita que é possível que o homem do país possa ter uma vida melhor e mais digna com direitos. Ele é uma mulher incrível”. O Sapé hoje é uma cidade cercada por assentamentos, um detalhe que Juliana considera o resultado do desempenho de sua avó. “E para essas pessoas Elizabeth e João Pedro são referências, elas são importantes”.
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