Por Alexandre Knopfholz* e Fernando Brodeschi ** – 18 de fevereiro de 2025 marca os 500 dias do brutal ataque terrorista do Hamas contra Israel. O ataque de 7 de outubro de 2023 foi o maior assassinato de judeus desde o Holocausto e o ato extremista mais violento desde 11 de setembro de 2001.
O debate gerado por este evento histórico ainda é permeado por desinformação e confusão conceitual. O conflito ocorre entre Hamas e Israel. O Hamas não representa a Palestina, nem seu povo. É um grupo terrorista que atua contra a existência do estado de Israel e impõe sofrimento não apenas nos israelenses, mas também nos próprios palestinos.
A tragédia humanitária que se desenrola em Gaza é, em grande parte, a responsabilidade do Hamas, que usa civis como escudos humanos e benefícios da perpetuação do sofrimento na região. O grupo já desviou subsídios da União Europeia para reconstrução e infraestrutura, empregando recursos na aquisição de armas.
Nos últimos meses, Israel tem se esforçado para recuperar os reféns do Hamas. Em 17 de janeiro de 2025, o governo israelense notificou as famílias de 33 reféns que devem ser divulgados na primeira fase do acordo de cessar -fogo. Os três primeiros reféns foram lançados em 1º de fevereiro. O que deve ser um momento de alívio foi marcado por imagens perturbadoras: crianças armadas sendo incentivadas a expressar apoio ao grupo terrorista.
A cena destaca a verdadeira face do Hamas. Seu objetivo não é a coexistência pacífica entre palestinos e israelenses, mas a disseminação de ódio e terror. O grupo não hesita em instrumentalizar as crianças para sua propaganda, incutindo nelas ideologias extremistas desde a infância.
Dada essa realidade, é inevitável questionar: o que se espera de Israel? Qualquer nação que sofreu um ataque dessa magnitude teria o direito e o dever de reagir para proteger sua população. No entanto, a resposta israelense tem sido alvo de críticas que geralmente minimizam a gravidade dos atos terroristas do Hamas. Israel é, paradoxalmente, o único país do mundo que precisa justificar sua própria defesa.
A reação internacional ao conflito também levanta preocupações. O anti -junção cresce disfarçado de crítica a Israel, mas em muitos casos essa posição oculta um mal milenar: anti -semitismo.
Nestes 500 dias, os posts anti -semíticos se multiplicaram nas redes sociais. No Brasil, reclamações frequentes registram ataques direcionados ao povo judeu.
A perseguição aos judeus teve diferentes pretextos: religiosos na antiguidade e na Idade Média; Econômico no final do século XIX; Raciais no século XX, culminando no Holocausto. Hoje, o discurso anti -semita se disfarça de críticas políticas ao sionismo e ao estado de Israel. No entanto, a defesa dos direitos palestinos nunca deve servir de justificativa para o ódio contra o povo judeu.
O mundo precisa entender que o problema não é Israel nem o povo palestino, mas o extremismo representado pelo Hamas. A solução para o conflito deve estar construindo uma coexistência pacífica entre dois estados, o que só será possível quando o Hamas for desmontado e substituído por uma liderança comprometida com o bem-estar dos palestinos e do diálogo.
O cenário atual do Oriente Médio já é alarmante. Não podemos permitir que ele sirva como combustível para a subida do anti -semitismo. As críticas ao Estado de Israel são legítimas no campo do debate político, mas nunca podem se tornar um pretexto de preconceito e perseguição. A humanidade já cometeu erros históricos irreparáveis a esse respeito. Lembraremos para sempre, para que esses períodos prejudiciais da história nunca se repetem.
*Presidente da Federação Israel de Paraná
** Vice -presidente da Federação Israel de Paraná
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