O Prêmio Espírito Público (PEP) abriu votação popular para escolha do melhor projeto sobre Saúde Mental do Adolescente. A nova categoria agrega as áreas de saúde, meio ambiente e emergência climática, gestão e planejamento, gestão de pessoas, educação e desenvolvimento social. A iniciativa se desenrola diante de um cenário preocupante de aumento do número de transtornos mentais entre jovens e adolescentes no Brasil.
Três finalistas concorrem na categoria Promoção e Prevenção da Saúde Mental do Adolescente pelo valor de R$ 10 mil. O vencedor terá uma vaga para ingressar na Rede Espírito Público, ambiente em que os profissionais poderão formar parcerias, desenvolver novos conhecimentos e se atualizar nos serviços públicos.
Votação
A comunidade pode votar em seu projeto favorito aqui. O resultado da competição será divulgado no dia 24 de julho.
Projetos finalistas
A iniciativa “E agora? Um tour digital” é uma das concorrentes ao prémio final. Desenvolvido por funcionários da Secretaria Municipal de Integridade, Transparência e Proteção de Dados Pessoais (SMIT), da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Empresa Municipal Multimeios (MultiRio), o projeto atua na formação de cidadania digital para adolescentes entre 12 e 14 anos anos.
Por meio de jogos, temas como cyberbullying, fraude online, uso de dados pessoais para compras pela internet e navegação segura na web são apresentados aos adolescentes. Com narrativas interativas, o jogo busca apontar as consequências de cada decisão tomada no ambiente virtual. O objetivo do projeto é mostrar que as decisões tomadas online também têm consequências e que é necessário desenvolver atitudes de autoproteção dentro dos ambientes virtuais.
O segundo projeto é o programa “Papo Cabeça”. Mediada por psicólogos e professores, a proposta propõe bate-papos sobre prevenção ao suicídio, automutilação, bullying, violência física, sexual e doméstica, racismo, homofobia, machismo, preconceito e discriminação. Desenvolvida por servidores da rede escolar de Abaetetuba, município paraense, a ação abrange 16 escolas municipais.
Os resultados positivos do projeto começaram a ser registrados um ano após o início das ações, em 2022, quando foram detectados 62 casos de tentativas de suicídio. Em 2023, houve queda significativa e foram notificados 13 casos. O projeto envolve a participação de 1.250 alunos.
O último finalista é o projeto “Rap da Saúde – Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde”. Iniciada em 2015, a ação busca capacitar jovens de 14 a 24 anos sobre saúde mental, gênero, diversidade, direitos humanos e cidadania, para atuarem como promotores de saúde nas unidades de atenção básica do município do Rio de Janeiro.
Com mais de 700 participantes que vivem em situação de vulnerabilidade social, o projeto já realizou, nesses nove anos de atuação, mais de 13 mil ações de mobilização educativa e cultural, e tem alcance de mais de 490 mil pessoas. O projeto conta também com a colaboração de instituições da sociedade civil.
*Estagiário sob supervisão de Andreia Castro
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