A culinária Latino Americanocomo sempre, continua entre os melhores do mundo.
É o que demonstra a lista dos 50 Melhores. Restaurantes do Mundo elaborado anualmente com base em avaliações de dezenas de especialistas da organização 50 Melhores.
Lançada quarta-feira (06/05) em Las Vegas, a lista 2024 é encabeçada pelo restaurante Enjoy, de Barcelona, na Espanha, que apresenta “pratos imaginativos executados com habilidade técnica excepcional e servidos da forma mais lúdica possível”, segundo aos jurados.
Seguem-se Asador Etxebarri (Espanha), Table by Bruno Verjus (Paris) e Diverxo (Madrid), conhecidos pela grande variedade de sabores e pela “experiência” oferecida nas refeições.
O primeiro latino-americano aparece em 5º lugar. Entre os 11 latinos da lista, há dois brasileiros.
Veja abaixo quais são.
5º – Maido, em Lima (Peru)
Assim como no ano passado, o restaurante Maido, em Lima, no Peru, aparece como o mais bem avaliado da América Latina.
“Este elegante restaurante localizado no bairro de Miraflores, em Lima, foi inaugurado em 2009 pelo conceituado chef Mitsuharu ‘Micha’ Tsumura. O carismático Micha combina técnicas japonesas e ingredientes peruanos em sua culinária”, diz a publicação.
O prato chamado “The Triple” é um dos mais bem avaliados.
“Uma combinação de abacate, ovos, tomate e chashu (barriga de porco à japonesa); e caramujos com shoyu (molho de soja), frutos do mar, com espuma de pimentão amarelo.”
Como reconhecimento especial, o chef Micha foi escolhido pelos seus pares como o vencedor do Estrella Damm Chefs’ Choice Award deste ano.
7º – Quintonil, Cidade do México (México)
E em outro bairro da moda, mas na Cidade do México, o restaurante Quintonil do chef Jorge Vallejo e sua esposa, Alejandra Flores, volta a representar a culinária mexicana nas primeiras posições.
“Quintonil é o lugar ideal para quem procura ingredientes locais frescos e sabores tradicionais mexicanos”, observa a publicação.
Os destaques são os tamales de pato pibil com creme de milho, ou o panucho de rabada, entre outros.
10º – Don Julio, Buenos Aires (Argentina)
Também no top 10 está o Don Julio, restaurante de Buenos Aires que originalmente era uma churrascaria de bairro e cresceu graças ao chef Pablo Rivero.
“Hoje, o restaurante familiar representa a Argentina nos maiores palcos gastronômicos com a paixão incomparável de Rivero pela agricultura orgânica e pelos produtos locais”, destaca a lista.
Além do preparo primoroso de carnes, o local é apreciado pelo acervo de mais de 14 mil garrafas de vinho argentino.
16º – Kjolle, Lima (Peru)
A culinária peruana volta a aparecer na lista com Kjolle, comandado pela chef Pía León.
Esta casa é conhecida por “preservar os sabores naturais apresentando pratos com elevado nível de investigação e testes, mas os produtos são sempre reconhecíveis e nunca manipulados excessivamente, com o menor desperdício possível”.
O prato número um são fatias amarelas e vermelhas assadas de uma raiz andina semelhante à batata, unidas por uma pasta cremosa de “oca”, que é um tubérculo das montanhas peruanas.
É servido sobre uma torta de massa “cañihua”, que é um cereal semelhante à quinoa.
25º – El Chato, Bogotá (Colômbia)
A culinária colombiana também está presente na lista deste ano com o bistrô El Chato, do chef Álvaro Clavijo.
“Clavijo explora rotineiramente seu país em busca de novos produtos para incluir em cardápios sazonais à la carte e degustação, que podem incluir pratos como coração de frango com batata nativa cristalizada e condimento à base de leite fermentado.”
Mexilhões com arroz de coco e mandioca e lagosta com tamarindo e formiga culona também foram reconhecidos.
27º – A Casa do Porco, São Paulo (Brasil)
A culinária brasileira está representada na lista pela A Casa do Porco, no centro de São Paulo.
O restaurante não aceita reservas e há sempre uma longa fila na porta aos fins de semana.
Dirigido pelos chefs Jefferson Rueda e Janaína Torres, o restaurante serve (como o nome sugere) variações de carne de porco “do focinho ao rabo”.
São seleções de embutidos, embutidos e defumados, sanduíches, entradas e pratos principais que variam de R$ 40 a R$ 250. Há também um menu degustação.
O prato de assinatura do restaurante é o Porco San Zé, um porco cozido lentamente entre 6 e 9 horas e servido com acompanhamentos típicos brasileiros.
29 – Boragó, Santiago (Chile)
O Boragó, do chef Rodolfo Guzmán, é celebrado por seus pratos “visualmente marcantes e incrivelmente saborosos”.
Mas também pela sua sustentabilidade, através da escolha de ingredientes locais.
Entre os pratos estão o filé de tomate Maule rosa com uvas e frutos silvestres e o caranguejo real com creme de zanahoria marina, erva aromática local.
33º – Pujol, Cidade do México (México)
Já regular nesta lista é Pujol, do chef Enrique Olvera da Cidade do México.
O estabelecimento oferece receitas tradicionais mexicanas, mas com um toque moderno e elegante, segundo os críticos.
“Os pratos coloridos e elegantes mudam diariamente e podem incluir uma espécie de ceviche e um apetitoso taco de atum.”
34º – Rosetta, Cidade do México (México)
A renomada chef Elena Reygadas dirige o Rosetta na Cidade do México, um restaurante que deixou de servir massas e se reinventou como “cozinha focada no México com uma reinterpretação de pratos tradicionais”.
Seu prato exclusivo é um taco de pistache preparado com folhas de couve em vez de tortilla de milho.
37º – Oteque, Rio de Janeiro (Brasil)
Oteque está localizado no badalado bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro
“É um templo brasileiro dos frutos do mar”, dirigido pelo chef Alberto Landgraf, segundo a edição deste ano da premiação.
Os ingredientes frescos são os protagonistas.
Uma sardinha em conserva com foie gras cru e brioche, uma suculenta ostra cozida no vapor com pele de porco e caldo de osso de porco e uma sobremesa de sorvete de castanha do Pará são os pratos de destaque.
41º – Mayta, Lima (Peru)
Com nove pratos que atraem clientes de todo o mundo, o Mayta é o último dos restaurantes latino-americanos desta lista.
O chef Jaime Pesaque oferece criações como Milho com tarwi (feijão andino) e flor de quinoa e costela com fava que são “imperdíveis”, segundo os críticos.
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