A viagem à China do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, rendeu ao Brasil mais de R$ 26 bilhões em acordos de financiamento de infraestrutura. Esse valor inclui recursos para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
Esses R$ 26 bilhões estão divididos em empréstimos com diversas finalidades. Para setores da economia gaúcha, um crédito de R$ 5 bilhões será destinado pelo Banco Asiático de Investimentos e Infraestrutura (AIIB).
A missão liderada por Alckmin também formalizou o financiamento de mais de R$ 5,7 bilhões do banco dos Brics para o Rio Grande do Sul. O acordo foi assinado por Alckmin e pela presidente da instituição, Dilma Rousseff.
Outros R$ 4 bilhões serão repassados pelo Banco de Desenvolvimento da China ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas.
Após reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, Alckmin fez um balanço da reunião bienal da Comissão de Coordenação de Alto Nível Sino-Brasileira (Cosban) —principal mecanismo de diálogo entre os dois países. Conforme destacou, a força da parceria comercial se materializa na geração de novos empregos e na melhoria da renda dos brasileiros.
Parceria
“Acredito que a parceria com a China vai crescer. Defendemos o multilateralismo e a China também. O Brasil é um grande player na segurança alimentar, um dos maiores exportadores do mundo. Tem eficiência energética, a maior floresta tropical do planeta e compromisso com o desmatamento zero”, avaliou Alckmin.
Outras negociações com instituições chinesas foram entre o Banco de Exportações e Importações da China (Eximbank) e o Banco do Brasil (BB), que assinaram um acordo de empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões —recursos que devem facilitar o comércio e a cooperação bilateral. O BB também assinou acordo com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) para linha de crédito de R$ 2,5 bilhões.
O BNDES e o Banco Asiático de Investimentos e Infraestrutura assinaram carta de intenções para negociar uma linha de crédito de R$ 1,3 bilhão.
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