item de segurança é mais antigo do que você pensa

Nos últimos anos, diversas tecnologias surgiram no mercado automobilístico, muitas ajudando na segurança. Um item específico é tão comum hoje em dia que se tornou obrigatório nos Estados Unidos em 2017. É a câmera de ré, uma mão no volante para realizar manobras (como marcadores), dando maior visibilidade ao carro e evitando acidentes. Os equipamentos surgiram no século passado e levaram anos para serem aperfeiçoados.

A câmera traseira apareceu há 65 anos

A General Motors apresentou um carro-conceito, o Buick Centurion, em 1959, no Motorama Motor Show – evento organizado pelo grupo entre 1949 e 1961. O veículo era equipado com uma câmera de televisão montada na traseira. O item estava conectado a uma tela de TV que substituía o espelho retrovisor. Na época, o item de segurança era considerado uma fantasia e pouco provável de ser fabricado.

Alguns anos se passaram e a Volvo apresentou seu protótipo Volvo Experimental Safety Car (VESC) em 1972, com os equipamentos de segurança instalados na traseira do veículo. A marca instalou uma câmera Cosmicar que parece ter vindo de um estúdio cinematográfico. A imagem foi transmitida para uma pequena tela no painel, lembrando uma televisão de tubo. O modelo está disponível para visualização no museu da montadora em Gotemburgo, na Suécia.

O primeiro veículo de produção com câmera de ré surgiu no final do século XX

Em 1990, o Toyota Soarer Limited apareceu no mercado japonês. O modelo foi o primeiro a chegar aos consumidores equipado com o recurso de segurança e deixou de lado as volumosas câmeras de vídeo que foram instaladas nos protótipos. O modelo japonês possuía um Charged Coupled Device (CCD) com sensor de luz transistorizado em um circuito integrado.

A câmera de ré foi instalada na carcaça do spoiler traseiro do Soarer e transmitiu a imagem colorida para uma tela montada no painel. O vídeo dá ao motorista uma visão clara dos objetos abaixo da linha de visão do espelho retrovisor – o sistema do carro japonês foi descontinuado em 1997.

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