Comemorado na próxima quarta-feira (6/12), o Dia dos Namorados promete impulsionar o comércio brasileiro em 2024. Uma pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (6/10) e realizada em parceria pelos Institutos Locomotiva e QuestionPro, mostrou que 66% dos brasileiros maiores de 18 anos idosos — o equivalente a 102 milhões de pessoas — pretendem presentear alguém especial na data de 2024. O valor representa um aumento de quase 12% em relação a 2023, quando o total era de 59% dos brasileiros.
Entre os brasileiros que estão em um relacionamento, a pesquisa revela ainda que os mais ricos — das classes A e B — devem gastar quase o dobro em presentes e comemorações (média de R$ 440 por pessoa), em comparação aos das classes mais baixas. D e E (média de R$ 239 por pessoa).
Nas opções de presentes, roupas e acessórios lideram (50%), seguidos por chocolates (32%), cosméticos (26%) e calçados (23%). Além dos presentes, 91% dos entrevistados que estão em um relacionamento pretendem comemorar a data com algum programa diferente. Sair para passear ou ir a um restaurante especial está no topo da lista de preferências de programação do dia, sendo opção de 31% dos entrevistados.
Mais uma vez, a diferenciação entre as classes reflete-se na escolha da celebração. Enquanto 63% dos entrevistados comprometidos das classes A e B pretendem comemorar fora de casa — seja indo a restaurantes, ao cinema ou outras atividades —, 43% dos pertencentes às classes D e E mostraram preferência pela programação caseira — como cozinhar em casa ou assistir a um filme para comemorar.
“A forma de comemorar ou presentear pode mudar, mas identificamos que a intenção é grande, o que demonstra uma melhora na situação econômica do país, com a redução do desemprego, e isso acaba estimulando o desejo de consumo, principalmente nestes especiais datas”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
A pesquisa foi realizada a partir de uma amostra de 1.500 homens e mulheres maiores de 18 anos, realizada entre os dias 13 e 24 de maio de 2024 em todo o país. A margem de erro do estudo quantitativo é de 2,5 pontos percentuais.
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes
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