A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou, nesta sexta-feira (21/6), os resultados da pesquisa de intenção de consumo das famílias brasileiras com dados de junho. Mesmo com os juros ainda subindo e o dólar voltando a subir, a pesquisa mostra que o desejo dos brasileiros em adquirir novos produtos aumentou em relação ao mês anterior.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aumentou 0,5% em junho, descontados os efeitos sazonais. Apesar de ser o terceiro resultado positivo consecutivo do índice, a entidade destaca que foi o menos intenso do período em comparação à série histórica. Vale lembrar que o Dia dos Namorados, comemorado no dia 12, é uma das datas mais movimentadas do ano no varejo.
Na comparação com junho de 2023, o aumento do ICF foi de 5,1%. As intenções de consumo estão em 102,2 pontos, dentro da chamada ‘zona de otimismo’ – acima de 100 pontos. Houve crescimento em todas as faixas de renda analisadas. A maior expansão foi observada entre as famílias com rendimento inferior a 10 salários mínimos, onde o aumento foi de 0,6%.
O presidente da entidade, José Roberto Tadros, destaca que os índices de inadimplência entre os mais pobres não diminuíram significativamente, o que dificulta ainda mais o acesso ao crédito. “A necessidade de equilibrar o crédito, a continuidade da inadimplência e a incerteza no mercado de trabalho levam as famílias a serem mais cautelosas com o seu consumo”, destaca.
Para o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, mesmo com a queda da taxa média de juros entre os meses de abril e junho deste ano, o indicador que mede a inadimplência da carteira de crédito com recursos livres para pessoa física permaneceu no mesmo patamar desde o início de 2023. “Isso evidencia o dilema do consumidor entre assumir novas dívidas e pagar as existentes”, avalia Tavares.
Rio Grande do Sul
Devido aos eventos climáticos extremos que abalaram o estado desde o início de maio, as intenções de consumo no Rio Grande do Sul registraram queda de 23,3% em relação ao mês anterior, o que representa a pior variação negativa desde outubro do ano passado. . Todos os indicadores do estado caíram em junho, com destaque para o subindicador que mede as perspectivas profissionais, que caiu 54,6%.
O economista Felipe Tavares avalia que o movimento é condizente com o fechamento de diversos comércios destruídos pelas enchentes no estado. “Na mesma lógica, a perspectiva de aquisição de bens duráveis foi afetada porque, inicialmente, a prioridade dos gaúchos são os produtos essenciais”, analisa.
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