Pré-candidato a prefeito de São Paulo, o deputado Guilherme Boulos (PSOL) declarou nesta segunda-feira, 24, que não pretende usar o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para polarizar as eleições na capital paulista. Ele também reconheceu que superar o estereótipo radical associado à sua imagem será o seu maior desafio na disputa.
Boulos participou de audiência promovida pela associação Pró-Centro, formada por empresários e interessados da região central de São Paulo. O evento já ouviu a pré-candidata do PSB, deputada Tabata Amaral, e do Novo, Marina Helena. Também estão previstas rodadas com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).
No evento, o pré-candidato do PSOL disse que seu maior desafio será mudar a ideia de que é radical e desmentir notícias falsas sobre sua atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Às vezes é mais fácil colocar um meme e um vídeo de 15 segundos do que debater propostas para a cidade”, mencionou.
“Infelizmente vocês vão ouvir muitas fake news dizendo: ‘O Boulos vai nacionalizar a campanha, vai polarizar, e o Lula vai…’ O que eu quero discutir na TV, nos debates, é o que discuti com vocês hoje. : cidade, proposta, valores e projetos”, disse.
Apesar de afirmar que não pretende polarizar a campanha, Boulos aproveitou a confirmação do nome do coronel da PM Ricardo de Mello Araújo como vice de Nunes para criticar o prefeito. Nas redes sociais, ele disse que a escolha dos militares como vice de Nunes indica que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá influência na cidade caso o prefeito seja reeleito.
“O nome do policial foi enfiado goela abaixo de Nunes e seus aliados e é assim que será nos próximos quatro anos se deixarmos São Paulo virar braço da milícia. Em troca de apoio eleitoral, Nunes é capaz de tudo “, escreveu o pré-candidato do PSOL em seu perfil no X (antigo Twitter).
Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), unidade de elite da PM, Mello Araújo foi escolhido por Bolsonaro para ser vice de Nunes. Inicialmente, quem cercava o prefeito buscava um nome mais moderado para o cargo, mas acabou aceitando a indicação de Bolsonaro por medo de perder o apoio dos eleitores de Bolsonaro a Marçal.
A escolha do vice-presidente foi uma condição imposta por Bolsonaro para apoiar a reeleição de Nunes. Com isso, há a expectativa de que a disputa pela capital paulista reproduza a polarização entre Lula e Bolsonaro observada em 2022.
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