Nos últimos anos, a tecnologia avançou rapidamente, permitindo a criação de textos, imagens e até vídeos com uma precisão impressionante devido ao crescimento do uso da IA (Inteligência Artificial). Porém, também aumentou o número de criminosos que utilizam esse tipo de ferramenta para adulterar áudios, imagens e vídeos.
Prova disso é que, no Brasil, o crescimento do uso de deepfake no ano passado foi o mais alto da América Latina, atingindo impressionantes 830%, conforme mostra o relatório anual Relatório de fraude de identidade Sumsub 2023. Os criminosos encontraram novas maneiras de explorar isso tecnologia e, agora, aproveitam-se da imagem e da voz de figuras públicas, como cortes de podcasts, para transmitir uma falsa legitimidade às suas fraudes, como jogos online, plataformas de emprego falsas escritório em casa e até plataformas de apostas.
“Os criminosos gravam cortes de podcast e usam IA para criar um áudio baseado na voz da celebridade, como se estivessem divulgando o formato scam e usam as ferramentas de publicidade paga das redes sociais para promover o cadastro nesses sites fraudulentos”, explica Wanderson Castilho, especialista em crimes digitais e CEO da Enetsec. Anitta, Neymar, César Tralli e, recentemente, Whindersson Nunes são alguns dos nomes que tiveram suas imagens adulteradas.
Como saber se um vídeo é profundo falso?
Identificar vídeos de deepfake pode ser um desafio, mas, segundo o especialista, algumas dicas podem ajudar a reconhecer quando o vídeo é falso. “Primeiro, observe o movimento dos olhos e o piscar, pois esse tipo de vídeo falso muitas vezes não consegue replicar os movimentos naturais”, diz Wanderson Castilho.
Segundo ele, as expressões faciais podem parecer rígidas ou pouco naturais, e a sincronização labial pode não corresponder perfeitamente ao áudio. “Também é importante verificar a iluminação, que pode parecer pouco realista, e a textura da pele, que pode parecer excessivamente lisa ou brilhante”, acrescenta o especialista.
O especialista digital explica ainda que o áudio pode parecer dessincronizado, muito formal ou em um tom acima do que a persona do vídeo costuma comunicar e, além disso, pergunta ao do utilizador preste atenção ao movimento do corpo, que pode apresentar inconsistências sutis. “Ao verificar essas informações, o usuário pode tornar sua vida nas redes ainda mais segura”, finaliza.
Por Fernanda Cezar
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