A isenção do IPVA para carros híbridos movidos a hidrogênio ou etanol em São Paulo foi proposta pelo governador Tarcísio de Freitas em outubro de 2023. A expectativa é que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) vote a medida ainda esta semana, com a aprovação sendo ansiosamente aguardado pelo público automotivo.
Enviado à Alesp em outubro do ano passado, o Projeto de Lei 1.510/2023 tem como objetivo incentivar a adoção de automóveis movidos a energia limpa e renovável, contribuindo para a redução das emissões de poluentes. A proposta inclui limite de preço para carros de até R$ 250 mil e vigorará até o final de 2025. Após esse período, a alíquota do IPVA para esses veículos híbridos aumentará gradativamente até 2030, com esquema escalonado: 1% em 2027 , 2% em 2028, 3% em 2029 e 4% a partir de 2030.
A medida, embora bem intencionada no seu objectivo ambiental, levantou preocupações sobre o seu impacto fiscal. O governo paulista estima uma perda de arrecadação de quase R$ 179 milhões em 2024, aumentando para R$ 263,1 milhões em 2025. No total, a isenção poderá resultar em uma redução de R$ 442,1 milhões aos cofres públicos.
A exclusão dos carros elétricos do PL
Embora os proprietários de carros híbridos tenham ficado entusiasmados com a ideia, os proprietários de modelos elétricos podem achar isso um pouco injusto. Um ponto polêmico do projeto é a exclusão dos veículos elétricos da isenção do IPVA, decisão que causou alvoroço entre associações e fabricantes do setor. O governador Tarcísio de Freitas vetou a inclusão dos bondes, justificando que a medida estaria em desacordo com a produção de etanol e com as perspectivas de utilização do biometano no estado.
Essa exclusão provocou reação imediata da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), que, em comunicado oficial, manifestou repúdio à decisão. O argumento é que a falta de incentivos aos veículos eléctricos representa um retrocesso nas políticas ambientais e de mobilidade sustentável.
Além disso, Abeifa destacou que a decisão desestimula a adoção de tecnologias limpas e eficientes, o que dificulta o avanço do mercado de veículos elétricos no país e vai contra os interesses dos consumidores que buscam alternativas mais sustentáveis. Para a associação, o projeto, tal como está, favorece apenas alguns fabricantes, como a Toyota, que já oferece modelos híbridos movidos a etanol no Brasil.
A reação da indústria
Fabricantes como Toyota, Stellantis, Volkswagen e Honda estão no centro das discussões. A Toyota, por exemplo, já comercializa modelos híbridos movidos a etanol, como o Corolla e o Corolla Cross, e será beneficiada diretamente pela medida. A Stellantis também planeja lançar carros híbridos com essa tecnologia ainda este ano. Volkswagen e Honda têm projetos semelhantes para os próximos anos.
Embora alguns fabricantes possam beneficiar da isenção, a exclusão dos veículos eléctricos deixa outras empresas e consumidores insatisfeitos. O Brasil, que se comprometeu com metas ambientais globais, parece estar num dilema entre promover o etanol e apoiar a tendência crescente dos carros elétricos.
A decisão da Alesp não influenciará apenas o mercado de veículos no estado de São Paulo, mas poderá repercutir em nível nacional. O resultado desta votação pode servir como uma indicação de como o Brasil pretende equilibrar suas políticas de sustentabilidade e inovação tecnológica no setor automotivo.
como pedir emprestimo no picpay
empréstimo mais barato
empréstimos pensionistas inss
empréstimos para aposentados do inss
empréstimo inss online
emprestimo consignado facil e rapido
crédito consignado aposentados
como conseguir empréstimo consignado
como conseguir emprestimo consignado
empréstimo para aposentado simulação