A ex-primeira-dama de Goiás e ex-deputada federal Lídia Quinan faleceu neste sábado (29/6), aos 86 anos. Ela estava internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em Goiânia, onde fazia tratamento para inflamação na vesícula biliar. O corpo dela foi sepultado esta tarde, no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia.
Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia Quinan teve uma notável carreira política. Atuou na Câmara dos Deputados entre 1995 e 2003, sendo reconhecida por seu trabalho em diversas comissões da Câmara. Além disso, Lídia também teve atuação significativa no setor empresarial como vice-presidente do Grupo Onogás e Onocrédito S.A., em Goiânia, e foi membro do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg). Onofre Quinan foi vice-governador de Goiás entre 1983 e 1986. Em 1986 assumiu o cargo de governador até março de 1987.
Em nota, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, lamentou profundamente a perda de Lídia Quinan. “Com imensa tristeza, Gracinha e eu recebemos a informação da morte da ex-deputada federal Lídia Quinan, ocorrida na madrugada deste sábado (29). Viúva do ex-governador Onofre Quinan, Lídia serviu entre 1995 e 2003 na Câmara Deputados, com atuação de destaque em diversas comissões da Câmara. Além da vida política, Lídia Quinan desenvolveu atividades empresariais como vice-presidente do Grupo Onogás e da Onocrédito SA, em Goiânia. Também foi membro do Conselho Consultivo do Conselho Comercial e. Associação Industrial (Acieg). Neste momento de dor, rogamos a Deus conforto à família. Que o legado de força, determinação e amor conforte o coração de todos.”
Biografia
Filha de Paulo Freire de Araújo e Cyra Nogueira de Araújo, Lídia morava em Goiás desde 1955. Formou-se enfermeira pela Escola de Enfermagem Florence Nightingale, de Anápolis, em 1957. Após se casar com Onofre Quinan, tornou-se vice-presidente do grupo empresarial. do marido, participando ativamente da Associação Comercial e Industrial de Goiás.
Lídia ingressou no PMDB em 1980, acompanhando a carreira política do marido. Tornou-se primeira-dama em 1986, quando Onofre Quinan assumiu o Palácio das Esmeraldas após a renúncia de Iris Rezende. Quatro anos depois, Onofre Quinan foi eleito senador e Lídia foi eleita deputada federal em 1994 e 1998, ingressando no PSDB no ano seguinte.
Seu pai, Paulo Freire de Araújo, foi professor e teólogo da Igreja Presbiteriana do Brasil, eleito deputado federal por Minas Gerais em 1958, 1962 e 1966, posteriormente revogado pelo Ato Institucional Número Cinco em 1969.
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