Nesta edição da coluna voltamos ao tema do desenvolvimento hoteleiro em destinos dedicados ao turismo de experiência, segmento cada vez mais apreciado por pessoas que procuram o contacto genuíno com as belezas naturais, aliando aspectos sensoriais à motivação para descobrir novos locais.
Seguindo essa premissa, viajamos pelo lindo litoral oeste do Ceará, partindo de Fortaleza até a paradisíaca Jericoacoara. Localizada a 278 km da capital, ligada por uma boa malha viária que passa por Cruz (onde fica o aeroporto, que recebe diversos voos comerciais) até Jijoca de Jericoacoara, elevada a município apenas em 1991, de onde parte por diversas rotas em pelo meio das dunas por 15 km percorridos em 40 minutos até a charmosa vila de Jeri fundada por pescadores e “descoberta” pelos pioneiros do turismo de natureza a partir de 1985 segundo registros históricos.
Ao chegar em Jijoca, pagamos a Taxa de Turismo Sustentável, válida por 10 dias, no valor de R$ 41,50 por pessoa. Júnior, um guia turístico credenciado, que nos acompanhou de moto pelas dunas, já nos esperava lá. As opções de trilhas são muitas e se você optar por ir com veículo próprio o ideal é contratar esse serviço.
Em períodos específicos, o percurso deverá ser feito apenas em veículos com tração 4×4. Nosso Outlander, mesmo com 6 pessoas e bagagem, viajou sem maiores problemas. Não precisamos ativar a opção de tração nas quatro rodas até chegarmos ao estacionamento na entrada da Vila de Jeri, onde você paga R$ 40,00 por dia para a permanência do veículo.
Corretamente, não é permitida a circulação de veículos particulares dentro da vila, mas apenas transportes cadastrados em cooperativas (hoje existem oficialmente 1.300 SUVs e outros autorizados a circular na região). É importante mencionar também que nos próximos meses entrará em vigor uma lei que proibirá a circulação de veículos de passageiros de qualquer natureza na vila, algo muito bem recebido pelos empresários e turistas que visitam a esquina.
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Do estacionamento, levamos apenas 7 minutos para chegar à porta do nosso destino, onde ficamos 4 dias e 3 noites reconfortantes sob a lua inspiradora de Jeri. Finalmente chegando no Villa Nautica Boutique Hotel!!!!
As boas-vindas no Villa Nautica Boutique Hotel
Ao chegar ao Villa Nautica, a recepção já oferece refrescante água de coco natural a todos os hóspedes de suas 19 suítes amplas e magnificamente decoradas. O que chama a atenção, além da simpatia da “tripulação” (equipe), é a observância de detalhes que transformam o hotel em um recanto de privacidade mesmo estando a apenas 3 minutos a pé da praça central da cidade.
O paisagismo é incrível, inúmeras espécies variadas da flora brasileira emolduram todos os espaços que naturalmente são um belo cenário fotográfico. Além disso, uma piscina aquecida com mobiliário moderno e acolhedor, música ambiente relaxante que permite aos hóspedes vislumbrar as noites de tranquilidade e silêncio absoluto que terão durante a sua estadia.
Os apartamentos são decorados com requinte com louças e metais de primeira linha, carpintarias de primeira linha com portas, bancos e cabeceiras elegantes, um blackout perfeito com grades duplas suíças e colchões luxuosos e de última geração. linho de linha com excelente toque e maciez.
Muito além da estrutura, uma equipe preparada
Durante nossa estada em Jeri, os simpáticos integrantes do hotel que cito pelo nome: o coordenador Thamy (Paulo que se mudou para lá há 3 anos), Mateus, João Lucas, Ruan, Junior, Leandro Cesar, Gabriel, Maria, Rose, Ana Paula, Malú, Rafaela e Marcélio, além de alguns que talvez não tenham cadastrado seus nomes, foram absolutamente prestativos e proativos (as mensagens de WhatsApp dos clientes são respondidas quase que imediatamente).
As recomendações de passeios (Rotas Oeste e Leste), para as quais deve ser reservado um dia inteiro para cada uma, são descritas detalhadamente por todos. Além disso, as opções de caminhadas como a Pedra Furada indo pela praia na maré baixa e retornando pelo morro do Serrote por 2,3 km (felizmente Jeri aboliu recentemente o transporte de tração animal) e dicas gastronômicas preferidas entre as muitas que a Vila oferece amplo conhecimento da Vila Equipe Náutica. Não é por acaso que foi classificado como Extraordinário (10) por 529 avaliações do TripAdvisor, apesar de ter sido inaugurado há menos de 2 anos!!!
Pela vila de Jeri
Andando pela vila no dia seguinte, uma surpresa. Me deparei com uma placa na praça central em homenagem ao “fundador” de Jeri, o político cearense Edvar Esmerino (o “Compadre Edvar”). Por uma coincidência incrível, fui colega de escola de um de seus netos no Rio de Janeiro nas décadas de 70 e 80. Na época, Esmerino, como o chamávamos, já nos convidava para visitar a casa de seu avô em Jeri. A diferença “impressionante” que sempre referia era o facto de ser a única casa que tinha electricidade alimentada por gerador a gasóleo!
Lembrei-me disso e enviei-lhe, via WhatsApp, uma foto ao lado da referida placa em homenagem ao seu avô, pois, depois de tantas décadas daqueles repetidos convites, finalmente descobri o paraíso no litoral cearense, parada obrigatória no litoral cearense. Rota das Emoções que liga a capital maranhense São Luís a Fortaleza através de 900 km por inúmeras praias.
Na nossa segunda noite fomos ao Café Jeri Club, um “rooftop” onde é possível ver o pôr do sol mais encantador de Jeri. Parte do Grupo Mandi Collection, a atração é comandada pela amiga e hoteleira Denise França, que também se sentiu atraída pelo clima da região há alguns anos. Tudo começa às 16h00 quando os animados DJs dão o tom do pôr-do-sol fotografado por cerca de 500 pessoas. Depois a festa continua em clima descontraído com apresentações de dança e um tanque transparente onde uma sereia hipnotiza o público até as 22h, quando termina a festa. Na alta temporada, Jeri recebe DJs internacionais que tocam em Ibiza, St. Tropez, etc.
Experiências inesquecíveis no Villa Nautica Boutique Hotel
Com as baterias recarregadas na tranquilidade das suítes Villa Nautica, certamente a melhor opção de hospedagem em Jeri entre os quase incontáveis hotéis e pousadas, vivenciamos então a verdadeira maravilha gastronômica do café da manhã servido à beira da piscina. Definitivamente um dos destaques sensoriais do lugar. Frutas frescas fatiadas, diversas opções preparadas na hora (o café da manhã é servido na modalidade “A La Carte”), sucos naturais detox, deliciosos crepes como o “Sofie”, que leva o nome da filha da proprietária, Lilian, que junto com o marido Willi, são responsáveis por cada detalhe que existe desde a concepção até a operação do hotel boutique, incluindo pinturas e desenhos da filha de 5 anos (um pouco virtuoso) que embelezam os ambientes do hotel).
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Juntamente com o “Chá Inglês” servido todas as tardes, a experiência do pequeno-almoço matinal no Villa Nautica Boutique Hotel é, sem dúvida, algo que todos os hóspedes irão recordar para sempre.
Costa leste
No segundo dia optamos pelo passeio pela costa Leste, novamente guiados por Júnior e com SUV próprio. Parada obrigatória para fotos na centenária “Árvore da Preguiça”, moldada pelos ventos da orla marítima, chegando depois à Praia do Preá – paraíso dos kitesurfistas e local onde a expansão imobiliária de alto padrão vive um notável “boom”. ”.
Dali, em poucos minutos, no município de Caiçara fica o “Buraco Azul”, uma represa formada por antigas minas de calcário que foram transformadas em uma piscina natural de águas cristalinas graças aos minerais ali encontrados. Um belo ponto turístico e, junto com a Lagoa do Paraíso bem próxima, procurada por dez em cada dez visitantes da região.
À noite, um jantar perfeito no mezanino do Bistrô Caiçara na Rua Principal onde o cardápio é elaborado pelo Chef Apolinário (ex-Fasano) que esteve lá e treinou a equipe da cozinha. Se a opção for pelo peixe, a melhor opção em Jeri sempre será Robalo ao Molho de Caju. Aqui vai uma dica!
No último dia, uma caminhada de 7 minutos até à Praia da Malhada (uma das 3 praias da vila) onde o mar é muito calmo e as águas são quentes. Lá o visitante descobre a origem do nome do local. É possível observar vestígios de nidificação de tartarugas marinhas – Aguanãs – que em tupi-guarani se traduz como: “Yuruco” (buraco) “Cuara” (tartaruga). Foi assim que surgiu o nosso admirável “Jericó”, como carinhosamente chamado pelos cariocas.
Uma experiência única em um dos destinos encantadores e suas opções de hospedagem preferidas que apresentaremos nesta coluna ao longo do tempo.
“Ao contrário do que se imagina em Jeri, há opções para todos os gostos e estilos. Opções de luxo simples e acessíveis estão presentes, compondo a “vibe” única deste recanto natural presenteado por Deus”
Maarten Van Sluys (Consultor Estratégico em Hotelaria – MVS Consultoria)
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