O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem o Plano Safra 2024-2025 e vai disponibilizar R$ 400,59 bilhões em linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores. Em relação ao plano anterior, de R$ 364,22 bilhões, houve aumento de 10%.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os produtores rurais ainda poderão contar com mais R$ 108 bilhões em recursos provenientes de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissão de Certificados de Produto Rural (CPR) —que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento agrícola.
Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura corporativa, R$ 293,29 bilhões (8%) serão para financiamento e comercialização e R$ 107,3 bilhões (16,5%) para investimentos. Em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões serão com alíquotas controladas, direcionados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas —os outros R$ 211,5 bilhões serão isentos de impostos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o lançamento do plano para defender a isenção de impostos sobre carnes —um dos temas discutidos na reforma tributária. “Temos um pequeno problema. Temos que discutir o que vai entrar na cesta básica. O que vamos isentar de imposto na cesta básica? Vocês que são produtores sabem que já existe uma briga: ‘Entra carne? Carne sai? Fica. Inclui carne de primeira ou carne de segunda?’ Sou daquelas pessoas que vai ficar feliz se puder comprar carne sem impostos. Prometi na campanha que as pessoas voltariam a comer picanha e a beber cerveja”, lembrou.
Lula destacou que foi durante os governos petistas que o Plano Safra ofereceu maiores recursos e que “nunca pediu agradecimento a ninguém do setor”. “Pode levar Deodoro, Café Filho, Getúlio, Juscelino, FHC, Collor, Bolsonaro. Sempre fizemos os melhores planos de colheita deste país e nunca pedi agradecimento a nenhum empresário. saiba o que você quer dizer”, enfatizou.
Sustentabilidade
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citou o fator sustentável do plano. “Essa ideia de financiar, a juros baixos, a recuperação de terras degradadas e colocar essas terras de volta a serviço da produção, tanto de alimentos quanto de grãos ou pastagens exportáveis, é uma das principais demandas do mundo em relação ao Brasil” , explicou, aproveitando para elogiar a Frente Parlamentar da Agricultura —que se opõe sistematicamente ao Palácio do Planalto.
Por sua vez, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que apesar da crise climática e dos preços estáveis, o agronegócio cresceu 15% em 2023. “As pessoas podem não gostar de nós, mas não estamos aqui participando de um concurso de simpatias. trabalhando para que essa agricultura continue sendo um ponto forte da economia brasileira”, enfatizou.
Antes do lançamento do plano para gigantes do agronegócio, Lula lançou a versão voltada à agricultura familiar —que concederá R$ 76 bilhões em crédito a pequenos agricultores, com juros reduzidos, que poderá ser usado para garantir colheita, regularização fundiária e até compra de equipamentos .
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