Um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia descobriu uma nova maneira de modificar células para prevenir os efeitos do Alzheimer e de outras doenças neurodegenerativas no cérebro, evitando a morte de neurônios e mantendo-os reparados. As descobertas foram publicadas na revista científica iCiência última terça-feira (2).
Embora a maioria dos tratamentos para a doença de Alzheimer até à data se tenham centrado nas alterações causadas pela doença nas suas fases finais, a investigação tem procurado formas de tratar os problemas iniciais que levam ao desenvolvimento da doença, como a acumulação de proteína amilóide. Outras doenças neurodegenerativas também têm sido estudadas, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica.
Tratando células contra o Alzheimer
Ainda não há acordo na ciência sobre a causa biológica ou o mecanismo exato de funcionamento da doença de Alzheimer. Um dos aspectos suspeitos de influenciar a doença são as moléculas chamadas “proteínas heparanas modificadas com sulfato”. Eles estão tanto na superfície das células animais quanto em sua matriz, e ajudam a enviar sinais que ditam à célula como e quando crescer, além de sua interação com o meio ambiente.
Além disso, esses sinais regulam a autofagia, um processo de reparo celular que limpa componentes danificados ou disfuncionais da célula. Nos estágios iniciais de várias doenças neurodegenerativas, a autofagia é comprometida – os cientistas descobriram então que as proteínas modificadas com sulfato de heparano suprimem o processo de autofagia.
Ao interromper sua atividade, a autofagia voltou a funcionar, permitindo que as células se reparassem – e evitando a morte dos neurônios. O mesmo processo também ajudou, tanto em células humanas como em células de roedores, a melhorar as funções das mitocôndrias e a reduzir a acumulação de lípidos, fatores importantes ligados a doenças neurodegenerativas.
Isso também está ligado a mutações na presenilina, envolvida no Alzheimer precoce — quando não sofre mutações, a doença tem um atraso de décadas no seu aparecimento, algo que anteriormente só era possível através da genética.
Em outras palavras, modificar a expressão de proteínas modificadas com sulfato de heparano ajuda a retardar a progressão da doença de Alzheimer, e a produção de medicamentos capazes de fazer isso pode ser um caminho viável para o tratamento da doença. No futuro, outras condições em que os defeitos na autofagia desempenham um papel importante no seu desenvolvimento poderão ser tratadas da mesma forma. Resta testar a solução em humanos.
Fonte: Célula
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