Um dos carros mais marcantes da história da Volkswagen no Brasil completou 40 anos em junho passado: o Santana. Após ser apresentado ao público em novembro de 1983, no extinto Alcohol Car Show, o modelo chegou às lojas em meados de 1984, cerca de 4 anos após ser lançado na Europa. Mesmo assim, despontou como um dos carros nacionais mais sofisticados e modernos da época.
Os alvos eram o Chevrolet Monza, que estreou em 1982 e virou febre entre os consumidores, e o Ford Del Rey, que, por sua vez, era derivado do Corcel II. Com isso, o Santana competiria em um segmento em que a Volkswagen ainda não atuava: os carros de luxo.
Em outros mercados do mundo, inclusive na Europa, o modelo era, na verdade, o Passat de segunda geração: o nome Santana designava apenas a configuração sedã (havia também o notchback e a station wagon). Porém, no Brasil, a Volkswagen adotou a estratégia de manter as duas linhagens à venda, com a mais nova, é claro, ganhando o status de modelo à parte e ocupando um patamar superior na gama.
Inicialmente, a linha era composta por carrocerias de quatro e duas portas (esta última exclusiva do mercado brasileiro). As versões de acabamento foram o CS básico (Comfort Silver), o intermediário CG (Comfort Gold) e o CD superior (Comfort Diamond).
O motor do Volkswagen Santana sempre foi 1.8: quando movido a gasolina, desenvolvia 85 cv e 14,6 kgfm; os números subiram para 92 cv e 14,9 kgfm na configuração etanol. A transmissão poderia ser manual de cinco marchas ou automática de três marchas.
Carrinha Quantum completa gama Volkswagen Santana
Em agosto de 1985, a linha Volkswagen Santana cresceu com a chegada da perua, que, em vez do nome Variant, adotado na Europa, passou a se chamar Quantum. Nele, o corpo sempre teve quatro portas. A perua nasceu com uma novidade mecânica que, naquele ano, foi estendida ao sedã: uma versão melhorada do motor 1.8, com bielas mais longas, que mais tarde seria chamada de AP.
Graças a essas mudanças, a potência passou para 90 cv com gasolina e 96 cv com etanol. O torque também cresceu, chegando a 15,2kgfm com o primeiro combustível e 15,6kgfm com o segundo. Além disso, a operação era mais suave, especialmente em altas velocidades.
A linha Volkswagen Santana 1987, que estreou em 1986, contou com uma reestilização discreta, que mudou faróis, para-choques e grade dianteira. As versões também mudaram de nome: passaram a ser chamadas de C (Comfort), CL (Comfort Luxe), GL (Grand Luxe) e GLS (Grand Luxe Special). Em maio de 1988, a linha recebeu a opção de motor 2.0, que produzia, com etanol, 112 cv e 17,3 kgfm.
Na linha 1990 estrearam duas das versões mais marcantes da história de Santana. Um deles foi o Sport, também disponível no Quantum, com bancos mais esportivos e visual mais esportivo. O segundo foi o sofisticado EX (Executivo), equipado com injeção eletrônica. Essa tecnologia aumentou os números de potência e torque, mas a Volkswagen revelou apenas os números brutos (e não os números líquidos, como é padrão), de 125 cv e 19,5 kgfm.
Já dirigimos um Volkswagen Santana Quantum Sport: assista ao vídeo!
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Volkswagen Santana recebe sua primeira reestilização
Uma grande reestilização marcou o Santana em 1991. O sedã e a perua mantiveram as portas inalteradas, mas contaram com novos capô, para-lamas, teto e capô. O interior também trouxe muitas mudanças, incluindo um painel redesenhado. As modificações foram resultado da equipe de design da Volkswagen no Brasil.
No final de 1991, o modelo passou a oferecer prioridade entre os carros nacionais: os freios ABS. O Quantum com as mesmas atualizações do sedã chegou ao mercado justamente naquele ano. No final do ano seguinte, a linha 1994 passou a oferecer injeção monoponto FIC, de origem Ford, para versões de entrada. A versão Sport também voltou à linha, sempre com motor 2.0 e carroceria duas portas.
Outra mudança, também discreta, caracterizou a linha Volkswagen Santana 1995, que estreou no final de 1994: uma nova grade frontal. Também naquele ano, o motor 2.0 sempre foi equipado com sistema de injeção multiponto, que aumentou a potência para 114 cv e o torque para 17,5 kgfm. Foi a última vez que a linha ofereceu o estilo de carroceria de duas portas, que cessou a produção em meados de 1995.
Declínio e último restyling
O mercado automobilístico brasileiro estava agitado durante a década de 1990. Os modelos importados estavam na moda, mas dois novos sedãs nacionais também atraíram os consumidores: o Fiat Tempra e o Chevrolet Vectra. Incapaz de esconder as rugas do Santana diante dos concorrentes mais jovens, a Volkswagen reposicionou o Santana para baixo, com preços mais acessíveis.
Essa nova estratégia comercial ficou marcada com a chegada da linha 1999, que estreou em 1998 com mais uma reestilização. O Volkswagen Santana ganhou para-choques mais lisos, com a frente integrada à grade. Houve também novas lanternas traseiras e atualizações ocasionais no interior. As portas dianteiras finalmente perderam os quebra-ventos e receberam espelhos retrovisores redesenhados.
Depois disso, a gama recebeu apenas atualizações ocasionais. A perua Quantum foi descontinuada em 2003. Por sua vez, o sedã foi descontinuado em 2006: então, era adquirido majoritariamente por frotistas e taxistas. A produção no país totalizou cerca de 538 mil veículos em 22 anos.
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