O Senado aprovou, nesta quarta-feira (7/10), o projeto de lei que incentiva atividades espaciais com a participação do Brasil. O texto, que contém regras para a exploração espacial, incluindo investimentos do setor privado, segue para aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ó PL 1.006/2022de autoria do deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA), já havia sido aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) com parecer favorável do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).
“Essa Lei Geral Espacial é de uma importância gigantesca para o nosso programa espacial. É uma lei esperada há décadas e que traz uma coordenação extremamente importante para que este setor evolua na forma que o país precisa. civil e a entrada do setor privado Isso vai gerar muitos recursos para o país, vai gerar empregos. Isso vai trazer o desenvolvimento dos recursos espaciais, seja através de satélites, lançadores de foguetes, infraestrutura de lançamento e controle”, explicou Marcos Pontes. . .
Além de discutir veículos lançadores, o texto estabelece regras sobre transporte de pessoal e materiais ao espaço; o desenvolvimento de satélites, foguetes, navios, estações e seus componentes e equipamentos; a exploração de corpos celestes como a Lua, meteoros, cometas, asteróides ou outros planetas; Turismo espacial; e a remoção de detritos.
Responsabilidades
O projeto incumbe o Comando da Força Aérea de regular e supervisionar as atividades espaciais relacionadas à segurança e defesa nacional. A instituição passa a autorizar qualquer voo de veículo lançador a ser realizado no espaço aéreo brasileiro. O Ministério da Defesa poderá monitorar a recepção e distribuição de dados espaciais sensíveis para a segurança nacional.
As atividades civis, que são todas aquelas que não se caracterizam como atividades de defesa, serão regulamentadas, autorizadas e fiscalizadas pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Para atividades civis e militares simultâneas, o Comando da Aeronáutica e a AEB deverão atuar de forma coordenada. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é responsável por autorizar outras atividades.
As atividades espaciais podem ser exploradas tanto pelas autoridades públicas como pelo setor privado, através de parcerias e outros instrumentos, tais como atribuições e permissões, criando “operadores espaciais”. Esses operadores deverão reduzir a geração de detritos espaciais. O Comando da Aeronáutica monitorará a existência desses destroços e a AEB coordenará eventuais resgates.
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