A morte de Clodo, na manhã desta terça-feira (16/7), aos 72 anos, continua repercutindo entre parceiros e amigos do compositor. Nascido em 30 de julho de 1951, em Teresina, mudou-se do Piauí para Brasília ainda menino e se forjou como artista na cidade. Confira depoimentos de parceiros e amigos.
Tião Rodrigues, guitarrista — “Conheci o Clodo quando ele participou de um show de calouros que Fabiano Fidelis comandava, duas vezes por mês, no Clube dos 2000, em Taguatinga. Eu era líder e regente da banda que acompanhava os participantes. Na época, ele cantou em dupla com outra adolescente, chamada Ana, inspirado em Lelo e Lilian, da Jovem Guarda. Mais tarde, tocaria violão na banda Os Quadradões.”
Anapolino, guitarrista e vocalista da banda Matuskelos — “Ao participar da segunda edição do Festival Ceub, em 1972, no ginásio de esportes do Colégio Marista, como guitarrista e vocalista da banda Matuskelos, toquei Placa Luminosa, parceria de Clodo e Zeca Bahia, que foi escolhido como vencedor, pelo júri que teve como integrantes Fagner, Ivan Lins e Lucinha Lins. Posteriormente, Riba Nascimento usou o título da música para nomear a banda da qual era líder, o que abriu o histórico. Rock in Rio em 1985., acompanhando Ney Matogrosso no show de abertura, Placa Luminosa, gravada por Jessé, também foi ouvida na trilha sonora da novela. Sem lenço e sem documento da TV Globo.”
Henrique Santos Filho, presidente do Clube do Choro —”A música e a cultura de Brasília e do Brasil, por extensão, perde um grande talento, com a morte de Clodo Ferreira. Tínhamos um ótimo relacionamento pessoal e tive o prazer de recebê-lo para o show e como espectador aqui no Clube do Choro.”
Fausto Nilo — “Fui professor em Brasília em 1971 e 1972, conheci e convivi com os irmãos Ferreira, todos maravilhosos. Tenho pena porque só tenho uma música com o Clodo. Quando Rodger Rogério e Teti moravam em São Paulo, uma noite brincamos e fizemos uma música que eu valorizo muito e se chama barco de cristal. Eu tinha muita admiração pela matriz deles, ajudei a criar capas de discos e a morte do Clodo foi um baque enorme, eu sabia que ele não estava bem, senti muito, ainda sinto. É difícil aceitar que uma pessoa tão legal se foi. Estive no hospital com ele recentemente, quando fiz um show em Brasília. Devo ter passado cerca de duas horas com ele. Nunca rimos tanto, parecia que ele não estava doente, eu esperava que ele recuperasse a saúde. Ele foi parceiro em uma música, mas prometeu fazer outras.”
Téti Rogério, cantor — “O Clodo era uma pessoa brilhante. Fiquei muito emocionado porque ele é um irmão. Ele morava comigo e com o Rodger em SP. Ele é uma pessoa que deixa um peso para trás. Além de ser uma pessoa maravilhosa, ele tem um trabalho muito lindo. As letras do Clodo são divinas. Tem muitas músicas favoritas da Daniella, uma música que ele e o Rodger fizeram. e quando chegamos chegamos lá a Daniella, minha primeira filha, estava deitada na sala dormindo. O Rodger pegou o violão com o Clodo e a música nasceu.
Rafael Fonteles, governador do Piauí — “Recebi com pesar a notícia do falecimento do poeta, compositor, instrumentista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Clodo Ferreira. Piauí de nascimento, Clodo teve uma carreira marcante na música brasileira, sendo autor de vários sucessos de grandes nomes da nossa MPB. Seu legado permanecerá através de suas canções. Que Deus conforte seus familiares e amigos neste momento de dor.
*Nahima Maciel e Irlam Rocha Lima colaboraram
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