O senador Carlos Viana (Podemos-MG) anunciou, nesta quarta-feira (17/7), que deixará a cadeira no Senado para concorrer à prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Embora não seja uma exigência da legislação eleitoral, ao contrário do que é exigido para quem ocupa cargos públicos nos Poderes Executivo e Judiciário, o parlamentar afirmou que tirará licença de quatro meses para circular pelas ruas da capital paulista. Minas Gerais.
Viana também classificou a decisão como uma das “mais difíceis” de sua vida, e que a disputa a prefeito é um “ideal importante”. “Não acho certo eu ficar aqui ganhando um salário (como senador) e ficar nas ruas conversando com as pessoas sobre minhas propostas e ideias. Por isso, saio para trabalhar e visito todas as regiões onde Belo Horizonte sempre me abraçou de uma forma muito especial”, disse.
Caso o senador não vença as eleições de outubro, poderá retornar ao Senado e cumprir o mandato conquistado em 2018, à época pelo PHS, quando obteve 3.568.658 votos. Viana obteve 20,22% dos votos válidos, ficando em segundo lugar na disputa, atrás apenas do atual presidente da Câmara, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ex-apresentador de TV, Viana também concorreu ao governo de Minas Gerais em 2022, pelo Partido Liberal (PL) do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficando em terceiro lugar com 7,23% dos votos, atrás apenas de Zema (Novo) e Kalil (PSD). ).
Na última pesquisa realizada pela Genial/Quest, divulgada nesta terça-feira (16/7), o senador aparece em sexto lugar com 8% das intenções de voto. O cenário estimulado considera todos os pré-candidatos e tem o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) na liderança com 25%, ambos disputando o mesmo eleitorado de direita e centro-direita.
A pesquisa também considerou o conhecimento dos entrevistados sobre os pré-candidatos. Neste caso, Viana é o terceiro mais conhecido de Belo Horizonte, atrás de Mauro Tramonte e João Leite (PSDB). Entre aqueles que os eleitores conhecem e cogitam votar para prefeito em outubro, o senador foi citado por 37%, atrás de Tramonte com 50%. Entre os que conhecem o pré-candidato e não votariam, Viana é citado por 41% dos eleitores, enquanto João Leite foi citado por 54%.
A pesquisa Genial/Quaest entrevistou 1,2 mil eleitores entre os dias 10 e 14 de julho, inscritos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-01625/2024. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos (3 pp).
Substituto
Viana será substituído no Senado pelo seu suplente, Castellar Guimarães Neto (PP). A troca também ocorre por conta de um acordo entre o senador e o grupo conhecido como “Família Aro”, que envolve deputados e vereadores ligados ao secretário de Estado da Casa Civil de Minas Gerais, Marcelo Aro (PP).
O grupo liderado pela deputada federal Nely Aquino (Podemos-MG) foi o primeiro a anunciar apoio à candidatura de Viana. No primeiro evento público com apoiadores, em maio, o pré-candidato foi homenageado pelo grupo e disse que a coligação é uma das “mais competentes” para o prefeito de BH.
“Posso ter todas as divergências em relação a quem está no grupo, mas não posso questionar a competência deles em relação à formação de vereadores dentro da Câmara. Eles vêm apoiar minha campanha e o objetivo é vencer. Como pré-candidato quero mostrar que não vim para fazer discurso, vim para ser vitorioso”, disse.
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