O Caoa Chery Tiggo 7 é o meio-termo da linha de SUVs da marca. Mais espaçoso que o Tiggo 5x, porém, sem ser tão grande quanto o Tiggo 8, garante uma relação custo/benefício atrativa no segmento de utilitários médios, mesmo entre os usados.
O modelo é maior que a maioria de seus rivais da categoria, como o Jeep Compass e o Toyota Corolla Cross. Também oferece um potente motor turbo e uma boa lista de equipamentos. Veja agora 10 curiosidades sobre o Chaos Chery Tiggo 7.
1 – Como foi a trajetória do Chery Tiggo 7?
O Caoa Chery Tiggo 7 tem história recente no mercado. O SUV foi lançado em fevereiro de 2019 com motor 1.5 turbo flex de 150 cv (etanol)/147 cv (gasolina).
Foi reestilizado em dezembro de 2021, quando recebeu, além do sobrenome Pro, um novo motor 1.6 turbo mais potente. Tem 187 cv, porém, só bebe gasolina.
Em 2022, o Tiggo 7 entrou na onda de eletrificação da Caoa Chery e estreou uma opção híbrida moderada. No mesmo ano, foi um dos primeiros carros da montadora a receber o pacote Max Drive, com itens de assistência à direção.
A grande jogada da marca em relação ao SUV foi lançar a versão Sport, em fevereiro de 2024. Com motor antigo, mas preço de crossover compacto, triplicou as vendas da linha. Mas a montadora não conseguiu acompanhar a demanda e a espera pela configuração pode ultrapassar cinco meses.
2 – Marca sino-brasileira
A chinesa Chery começou mal no Brasil. Trouxe carros de qualidade questionável no final dos anos 2000, como o QQ, Face e S18. Todos criticados pelo desempenho, construção, estabilidade e pós-venda.
Na esteira do Inovar Auto, em 2013, começou a produção da linha Celer (hatch e sedã) em Jacareí (SP), mas em cinco anos não produziu nem 5 mil carros.
A salvação para a Chery veio com o Grupo Caoa, importador e licenciado da Hyundai e Subaru no Brasil. Em 2017, a montadora comprou 50% das operações brasileiras da marca chinesa.
Foi criada a Caoa Chery e a empresa começou a fabricar o Tiggo 2 na mesma base do Celer. E em Anápolis (GO) começaram a ser fabricados o Tiggo 5x, Tiggo 7 e Tiggo 8.
Em 2021, o último lançamento foi o Tiggo 3x Sport, uma espécie de evolução do Tiggo 2. Os dois SUVs compactos, porém, só foram produzidos em Jacareí até 2022, quando a Caoa Chery fechou a unidade paulista.
3 – Desempenho do SUV médio
Vamos falar do Caoa Chery Tiggo 7 mais potente. Com 187 cv, o SUV avança bem apenas com o pedal do acelerador. A transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas ajuda na tarefa, com trocas rápidas.
Dessa forma, o Caoa Chery Tiggo 7 sai da inércia e chega aos 100km/h em 8,9 segundos. As retomadas são igualmente imediatas, com 28kgfm de torque disponíveis de 2.000rpm a 4.000rpm.
4 – Conforto em alta
O Caoa Chery Tiggo 7 Pro é maior que a maioria dos rivais. Tem 4,50 metros de comprimento e distância entre eixos de 2,67 m. Motorista e passageiro têm espaço suficiente para pernas e ombros.
No banco traseiro, o túnel central baixo facilita a acomodação de dois adultos e uma criança. A percepção do espaço é melhorada pelo teto alto.
A suspensão absorve bem os buracos, mas o isolamento acústico falha em velocidades mais altas. O acabamento interno evoluiu na reestilização 2022, é de bom gosto, mas ainda podem ser percebidas algumas falhas de encaixe e alinhamento de peças no painel e nas portas.
5 – Dinâmica ao volante
O SUV médio tem um passeio mais suave – ainda mais que o Jeep Compass. A carroceria tem rigidez adequada, porém rola um pouco nas curvas.
A suspensão tem suspensão multi-link independente na traseira, mas a calibração também enfatiza a suavidade – às vezes excessiva.
A direção é precisa na maioria das vezes. Mesmo com essa proposta mais suave, o carro “mão na massa” nas curvas.
6 – Tem um híbrido moderado
Em 2022, o Caoa Chery Tiggo 7 ganhou sistema Mild Hybrid em suas variantes 1.5 turbo flex. Um pequeno motor elétrico de 48V alivia o trabalho do motor de combustão em determinadas situações para melhorar o consumo.
7 – ADAS também venceu
O Caoa Chery Tiggo 7 foi um dos primeiros carros da marca a ganhar itens de assistência ao dirigir. Chamado de Max Drive, o pacote reúne alerta de colisão, frenagem autônoma de emergência, sensor de ponto cego, assistente de manutenção de faixa, alerta de tráfego cruzado e traseiro, alerta de abertura de portas, entre outros.
8 – Nossa dica para a melhor versão
Sugerimos o Caoa Chery Tiggo 7 Pro Max Drive modelo 2023. Os preços variam de R$ 150 mil a R$ 170 mil, mas estão dentro da garantia de fábrica.
Além dos equipamentos de assistência ao motorista, é equipado com controles de estabilidade, tração, subida e descida, seis airbags, detector de fadiga, câmeras 360 graus e de ré, monitoramento da pressão dos pneus e espelho de segurança eletrocrômico.
No conforto, ar condicionado automático com duas zonas, bancos dianteiros com ajustes elétricos, retrovisores aquecidos e rebatíveis eletricamente, carregador de celular sem fio, estofamento em couro, sensores de chuva e luz, partida remota do motor, Auto Hold e teto solar.
O painel de instrumentos é digital e a central multimídia tem tela de 10 polegadas e conexão com Android Auto e Apple CarPlay.
9 – Custos de manutenção
O Caoa Chery Tiggo 7 exige manutenção específica, principalmente do motor turbo e da transmissão automatizada banhada em óleo. O SUV tem a vantagem de uma garantia de 5 anos, porém as peças externas tendem a ser caras.
Confira os preços de alguns componentes do Caoa Chery Tiggo 7
- Conjunto de quatro pastilhas de freio dianteiro: de R$ 170 a R$ 280
- Kit com quatro velas: de R$ 160 a R$ 250
- Kit troca de óleo (5 litros 5W30 + filtro): de R$ 280 a R$ 400
- Bomba de combustível: de R$ 500 a R$ 700
- Conjunto amortecedor traseiro: de R$ 350 a R$ 600 (par)
- Farol dianteiro: de R$ 1.100 a R$ 1.800
- Para-choque traseiro: de R$ 1.300 a R$ 2.000
10 – Principais problemas do Caoa Chery Tiggo 7
Muitos proprietários de Caoa Chery Tiggo 7 Sport relatam dificuldades na partida do motor. Em outros casos, há relatos de que o conjunto mecânico para de funcionar do nada. O desgaste precoce das peças da suspensão também é comum.
Fique atento também aos problemas de acabamento interno, com ruídos internos excessivos de peças plásticas e peças do volante e frisos das portas descascando. Isso ocorre em carros com apenas 10.000 quilômetros rodados.
O Caoa Chery Tiggo 7 teve recall para substituição dos balancins do motor nos veículos de 2019.
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