O BYD confirmou que busca diálogo com senadores para evitar que carros elétricos sejam incluídos no imposto seletivo (IS) no âmbito da reforma fiscal em curso. Esta tributação, que faz parte do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)afetará o setor automotivo como um todo, incluindo veículos a combustão, híbridos e elétricos.
O imposto deverá alterar significativamente os preços dos veículos a partir de 2033, quando entrará em vigor. Por isso foi apelidado de “Imposto do Pecado”.
De acordo com informações do UOLo vice-presidente da BYD, Alexandre Baldi, será responsável pela condução dessas negociações no Senado. Ele pretende “corpo a corpo” com os parlamentares para excluir os carros elétricos do imposto seletivo.
Preço reduzido inclui isenção de alguns impostos
Foto: Jorge Lopes/EM/DA Imprensa
Este imposto foi proposto para desencorajar o consumo de produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, refrigerantes, bebidas alcoólicas e, neste caso, veículos automotores.
A polêmica gerada pelo governo federal com o imposto sobre o pecado dos veículos se dá porque ele também foi aplicado aos carros elétricos, que não emitem poluentes. A alíquota padrão, estimada pelo Ministério da Fazenda, é de 26,5%, com aumento específico para automóveis e motocicletas devido ao imposto seletivo.
A definição da taxa seletiva terá em conta critérios como a potência dos veículos, a eficiência energética, o desempenho estrutural, as tecnologias de assistência à condução, a reciclabilidade dos materiais, a pegada de carbono e a densidade tecnológica.

Selo BYD, carro elétrico importado da China
Foto: Divulgação/BYD
“Vamos conversar, temos que fazer o trabalho duro de conversar, cara a cara. É importante estar presente, visitar escritório por escritório para esclarecer e esclarecer”, Baldy comentou ao UOL.
A experiência anterior de Alexandre Baldi como ex-deputado federal (PP-GO) e ex-ministro das Cidades no governo de Michel Temer (MDB) ele pode facilitar essas conversas no Congresso. Ele também destacou a importância de divulgar a tecnologia da BYD, já que há muita desinformação sobre os carros elétricos.
Baldy mencionou que alguns senadores já questionaram se as baterias dos carros elétricos poderiam explodir, ao que respondeu que a tecnologia evoluiu muito nos últimos dois anos.
Há expectativa de que senadores da bancada baiana apoiem Baldy, já que a BYD adquiriu em 2023 a fábrica em Camaçari (BA), antes ocupada pela Ford, que foi desativada em 2021.
O senador Eduardo Braga (MDB-PA) afirmou que o imposto seletivo é necessário para os veículos de acordo com o nível de poluição que geram. No entanto, defende que, como os carros híbridos e elétricos poluem menos, esse imposto deveria ser menor.
Atualmente, a carga tributária sobre veículos no Brasil varia de 24,7% a 32,3% para carros a combustão, híbridos e elétricos. Com a reforma fiscal e a inclusão do IS, prevê-se um aumento adicional de 26,5%.
Hoje, os veículos são tributados por Pis/Cofins, ICMS e IPI. Com a reforma, a tributação será substituída pelo ICMS (Imposto sobre Valor Agregado), composto pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e pelo CBS (Imposto sobre Consumo de Bens e Serviços), que será aplicado nas esferas estadual e municipal.

BYD Golfinho
Foto: Jorge Lopes/EM/DA Imprensa
As alterações previstas deverão resultar num aumento de preços entre 5% para veículos de entrada e até 10% para veículos elétricos e híbridos. Os fabricantes que quiserem benefícios fiscais terão que investir no Brasil, algo que acontece com a própria BYD, que investirá 5,5 bilhões no país.
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