BYD é a terceira marca mais vendida no mundo em julho de 2024

O debate sobre a invasão chinesa no Brasil não é novo. Os fabricantes orientais chegaram com tudo ao mercado brasileiro, com opções híbridas e eletrificadas, e isso obrigou os fabricantes locais a baixarem os preços na concorrência.

A largada não foi boa, os carros não pareciam preparados para o nosso mercado. Mas com a chegada de BYD em fevereiro de 2022, o destaque cresceu, principalmente com a chegada de Golfinhoem 2023. Meses depois, em outubro, a greentech comprou a fábrica que pertencia à Ford, em Camaçari, na Bahia.

E continua se destacando, não só no Brasil, mas no mundo todo. Segundo dados da Yishe, a marca foi a terceira mais vendida no mundo em julho deste ano. A BYD vendeu metade da quantidade vendida pela japonesa Toyota, que ficou em primeiro lugar, e pouco mais de 30 mil vendas atrás da Volkswagen, que ficou em segundo lugar.

A BYD foi a única empresa chinesa entre as 10 primeiras, vendendo 315,6 mil carros em julho, enquanto a Toyota vendeu 621,2 mil e a Volkswagen 346,2 mil.

Nem tudo são flores

Mas apesar dos números surpreendentes, é preciso lembrar que o BYD eles só conseguiram ficar em oitavo lugar de janeiro a julho, com base em vendas de 1.714.100. As vendas de automóveis chineses tendem a estar mais concentradas na segunda metade do ano e será interessante ver se as classificações globais das marcas chinesas aumentarão até Dezembro.

Contudo, os dados actuais indicam que, apesar da robustez do mercado automóvel chinês, este ainda se encontra relativamente fragmentado.

Além de BYDnão existe nenhuma marca chinesa que se destaque significativamente no cenário global. Se os automóveis chineses quiserem realmente dominar o mercado mundial, deveremos ver pelo menos uma ou duas outras marcas entre as dez primeiras, além BYD.