Ainda é necessário “amaciar” o motor dos carros novos?
Foto: Jorge Lopes/EM/DA Imprensa
Quando compramos um carro novo, uma das preocupações que os motoristas mais experientes tendem a ter é a necessidade de amaciar o motor. No passado, essa prática era amplamente recomendada pelas montadoras, com orientações específicas para não abusar do motor até atingir determinada quilometragem. Mas será que esta precaução ainda se aplica aos veículos modernos?
Tradicionalmente, as montadoras sugeriam que os motoristas evitassem forçar o motor nos primeiros milhares de quilômetros. A Volkswagen, por exemplo, recomendou não acelerar ao máximo e não submeter o motor a velocidades muito altas até 1.000 ou 1.500 km. O manual do Renault Sandero aconselhava não ultrapassar os 130 km/h e manter as rotações entre 3.000 e 3.500 rpm nos primeiros 1.000 km.
Estas recomendações visam garantir que as peças internas do motor, como pistões, anéis e cilindros, se encaixem perfeitamente, evitando desgastes prematuros e maximizando a vida útil do motor.
E hoje ainda é necessário amaciar o motor?
Com a evolução tecnológica e o aprimoramento dos processos de fabricação, os motores modernos saem das fábricas com peças bem ajustadas, o que reduz a necessidade de um “amolecimento” cuidadoso. Porém, muitos especialistas e as próprias montadoras ainda sugerem que alguns cuidados sejam tomados nos primeiros quilômetros de utilização.
Algumas montadoras, como Volkswagencontinuam a incluir orientações em seus manuais. Eles recomendam evitar acelerações bruscas, não ultrapassar determinadas velocidades e não submeter o motor a altas rotações até que o carro tenha rodado entre 1.000 e 1.500 km.

Ainda é necessário “amaciar” o motor dos carros novos?
Foto: Leandro Couri/EM/DA Imprensa
Isso se deve ao fato de que embora os motores sejam fabricados com alta precisão, as peças ainda passam por um período de acomodação. E isso ocorre até com carros mais luxuosos e esportivos, como o Mercedes AMG e o Ford Mustang.
Se você comprou um carro novo, aqui estão algumas dicas para garantir que o motor funcione da maneira mais suave possível:
Evite acelerações bruscas: Nos primeiros 1.000 km, evite pisar forte no pedal do acelerador. Isso ajuda a reduzir o desgaste das peças e garante um assentamento suave.
- Varie a velocidade: Não mantenha o motor em rotação constante por longos períodos. Alterne entre diferentes velocidades para permitir que o motor opere em várias faixas de rpm.
- Evite altas velocidades: Respeite os limites de velocidade indicados no manual do veículo
- Não sobrecarregue o motor: Evite rebocar reboques ou carregar peso excessivo durante este período inicial.
Embora os motores modernos sejam mais robustos e exijam menos cuidados do que antigamente, seguir as recomendações do fabricante durante os primeiros quilômetros ainda é uma prática prudente.
Se o motorista não seguir estas regras de condução, “amolecimento” do propelente, não resultará em danos iniciais, porém, ao longo de sua vida útil estes poderão ser prejudicados, como o consumo, o desempenho do veículo e até mesmo sua vida útil.
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