Moradores tiveram que evacuar seus apartamentos devido à fumaça
Foto: Reprodução/YouTube
Nos últimos anos, os veículos elétricos têm ganhado espaço no mercado automotivo como uma alternativa mais ecológica e sustentável aos carros a combustão. No entanto, um dos maiores receios associados a estes veículos está relacionado com o risco de incêndios, especialmente quando se consideram os acidentes mais graves envolvendo baterias de iões de lítio. Os ataques com chamas de baterias são frequentemente intensos e rapidamente incontroláveis, como demonstrado pelos recentes incidentes em Lisboa e Seul em 2024.
Os casos levantaram preocupações. Em Lisboa, um incidente destruiu 200 carros num parque de estacionamento perto do aeroporto, enquanto em Seul, um incêndio causou danos a 140 veículos num edifício residencial, resultando em hospitalizações devido à inalação de fumos. Embora estes eventos sejam alarmantes, o risco real de incêndios em veículos eléctricos é relativamente baixo em comparação com veículos de combustão interna.
Como os números apontam para o risco real?
Contrariando as preocupações iniciais, estudos revelam que os carros elétricos apresentam uma menor incidência de incêndios em comparação com os veículos tradicionais movidos a gasolina ou diesel. De acordo com Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) Nos Estados Unidos, o risco de incêndio em carros elétricos é 60 vezes menor do que em veículos convencionais. Estes dados são apoiados por uma média de 25 incêndios entre 100.000 carros elétricos reportados em 2023, em comparação com 1.530 em veículos de combustão.
Relatórios internacionais, como o da Agência Sueca de Contingência Civil, corroboram esta afirmação. Entre 2018 e 2022, ocorreram 29 incêndios envolvendo veículos elétricos no país, contra 3.400 em automóveis com motores tradicionais. Estes números destacam que os modelos eléctricos representam menos de 1% do total de incêndios em veículos, sugerindo uma percepção errada do público relativamente ao perigo representado por estes automóveis.
Por que os incêndios em carros elétricos são difíceis de conter?
Apesar da sua menor ocorrência, os incêndios em veículos elétricos representam um desafio particular. Ao queimar, as baterias liberam substâncias tóxicas, incluindo dióxido de carbono e metais pesados. A estrutura das baterias favorece um “efeito dominó”, intensificando o fogo através dos módulos de baterias. Essa característica contribui para a rápida propagação das chamas para veículos próximos, dificultando o combate a incêndios.
Após a contenção do incêndio, os veículos elétricos necessitam de monitoramento contínuo, pois existe o risco de as chamas serem reativadas mesmo semanas após o incidente. Tais cuidados justificam a prática de declarar perda total dos veículos envolvidos nesses incidentes por questões de segurança.
Como a tecnologia atual pode reduzir o risco?
À medida que os fabricantes buscam mitigar riscos, modelos de baterias mais modernos, como o tipo Blade, prometem maior segurança. Essas baterias são projetadas para reduzir a liberação de calor e não emitem oxigênio durante a fuga térmica, características que reduzem drasticamente as chances de incêndios. Modelos como o Song Pro da BYD já utilizam essa tecnologia, que vem sendo considerada por outras gigantes do setor como Toyota e Tesla.
A adoção cada vez mais generalizada de baterias retardadoras de chama sinaliza um compromisso da indústria automóvel em melhorar a segurança dos veículos elétricos. Com a continuação das inovações, espera-se uma redução ainda maior do risco de incêndios, contribuindo para a aceitação e confiança dos consumidores nos carros elétricos como uma opção segura e viável para o futuro.
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