Excesso de multa? Saiba o segredo de como os radares estão pegando tudo

As fiscalizações de trânsito estão cada vez mais tecnológicas e podem pegar aqueles “espertinhos de plantão”. Um exemplo é o radar Doppler. Diferentemente dos sistemas tradicionais, esse radar utiliza ondas eletromagnéticas para monitorar o trânsito em até 100 metros de distância, captando velocidade e até infrações antes e depois do ponto de instalação com inteligência artificial (IA).

Esta nova tecnologia torna mais difícil para os motoristas escaparem da fiscalização apenas reduzindo a velocidade perto dos engarrafamentos. radares. O Doppler Já está presente em cidades como Curitiba e Salvador e, em São Paulo, como no Complexo Rodoviário Ayrton Senna, na Avenida 23 de Maio.

A Velsis, uma das empresas responsáveis ​​pelo fornecimento do equipamento, explica que essa tecnologia pode monitorar desde excesso de velocidade até comportamentos de risco, como uso do celular ao dirigir e ultrapassagens proibidas.

Além de registrar a velocidade de longa distância, o Radar Doppler também se adapta às condições do trânsito em tempo real, ajustando automaticamente o limite de velocidade de acordo com o fluxo. Eles também podem detectar ocupantes dentro do carro, estejam eles usando cinto de segurança ou não, entre outros fatores.

A cidade de São Paulo, por exemplo, está em processo de ampliação do monitoramento com Radar Dopplerprevendo 299 faixas cobertas por este sistema até março de 2025.

Além de Doppler existem os famosos e antigos radares conhecidos que podem detectar outras infrações.

Os radares comuns que conhecemos, na prática, dividem-se em dois tipos: metrológico (SAMFT)que monitoram infrações de medição, como velocidade, e não metrológico (SAnMFT)que registram infrações que não envolvem medições. Os radares metrológicos cuidam das famosas infrações de velocidade, registrando tanto o excesso quanto a circulação abaixo do mínimo permitido.

Os sistemas não metrológicos atuam em situações como ultrapassar o sinal vermelho, infração gravíssima que acrescenta sete pontos à carteira de motorista e multa de R$ 293,47.

Caso o motorista cometa mais de uma infração no mesmo ponto do radar, como excesso de velocidade e semáforo, ele recebe duas multas. Os radares são instalados em diversos locais, como rodovias, ruas e avenidas.

Veja as infrações mais frequentes:

• Parar em faixa de pedestres na troca de semáforo: infração média, quatro pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 130,16; (art. 183)
• Conduzir em faixa exclusiva, como acostamento, faixa direita ou esquerda regulamentada como circulação exclusiva para determinado veículo. Multa: depende da infração (art. 184)
• Não manter o veículo na faixa correta: Deixar de manter o veículo na faixa que lhe é designada pela sinalização regulamentar, exceto em situações de emergência; infração média, quatro pontos na carteira de habilitação e R$ 130,16; (art. 185, I)
• Avanço do sinal vermelho: infração gravíssima, sete pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 293,47; (art. 208)
• Dirigir em locais e horários proibidos: infração média, quatro pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 130,16 (art. 187, I)
• Fazer meia-volta em locais proibidos: infração gravíssima, sete pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 293,47 (art. 206, I)
• Conversão proibida: infração grave, cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 195,23 (art. 207)
• Evitar pesagem obrigatória: infração grave, cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 195,23 (art. 209)
• Evasão de pedágio: infração grave, cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 195,23 (art. 209)

Infrações, como usar celular ao dirigir e não usar cinto de segurança, não podem ser detectadas por esses radares, exceto o Doppler. Por isso, exigem a presença de um agente de trânsito para confirmação.