A percepção de que os carros antigos são mais resistentes a colisões não é falsa. Na verdade, os modelos mais novos são mais suscetíveis, sendo “destruídos” mais facilmente em acidentes. Mas qual é o motivo? Com o avanço da tecnologia, os automóveis modernos passaram por transformações significativas, principalmente no que diz respeito aos sistemas de segurança. As inovações não visam apenas melhorar a experiência de condução, mas, sobretudo, proteger os ocupantes em caso de colisão.
Portanto, a utilização de aços especiais e a implementação de sistemas de absorção de energia são algumas das estratégias adotadas pelos fabricantes para atingir estes objetivos. No passado, os veículos eram construídos com materiais mais espessos e estruturas mais rígidas. Isto muitas vezes fazia com que a energia do impacto fosse transferida diretamente para os ocupantes durante uma colisão, aumentando o risco de ferimentos. Hoje, essa lógica se transformou, buscando preservar ao máximo a vida dos passageiros por meio de deformações controladas das peças do veículo.
Como a engenharia veicular protege os ocupantes?
A engenharia veicular moderna utiliza aços de alta dureza e sistemas programados de absorção de energia. Esses materiais são aplicados principalmente em colunas de automóveis, unidades que sustentam o teto e evitam sua deformação em caso de tombamento. Tais soluções visam proteger principalmente os membros superiores e a cabeça dos ocupantes.
Além disso, componentes como motores, caixas de câmbio e suspensões são projetados para dissipar energia através de um deslocamento programado durante a colisão. Isso minimiza a intrusão de peças na cabine, mantendo-a segura para quem está dentro do veículo.
Carros antigos versus carros modernos: o que é mais seguro?
Testes realizados por institutos especializados revelam que durante colisões em alta velocidade, carros antigos tendem a sofrer colapso estrutural, resultando na destruição do para-brisa e deformação dos pilares. Este tipo de dano estrutural pode facilmente prender os ocupantes entre as ferragens, um risco que os carros modernos procuram mitigar.
Em contraste, os automóveis mais novos são projetados para deformar-se de maneira calculada na frente, preservando o pára-brisa e as portas. Isto não só evita o aprisionamento, mas também permite que os ocupantes evacuem rapidamente o veículo após um acidente.
Quais tecnologias são usadas em veículos recentes?
Um exemplo de tecnologia avançada de segurança veicular é encontrado no Ford Ranger. Este modelo é desenvolvido com uma combinação estratégica de aços especiais e aços de alta resistência. A ideia é que partes periféricas do veículo se deformem com o impacto, absorvendo energia, enquanto áreas vitais da cabine permaneçam intactas.
Além da estrutura, a Ranger oferece até sete airbags espalhados pelo interior do veículo, e uma série de recursos de assistência ao motorista. Esses recursos são projetados para prevenir acidentes ou pelo menos minimizar seus efeitos.
Importância dos sistemas de segurança ativos e passivos
Além dos métodos construtivos, o desenvolvimento de sistemas de segurança ativa e passiva é crucial. Os sistemas ativos buscam prevenir acidentes, incluindo tecnologias como controle eletrônico de estabilidade e assistência à frenagem. Sistemas passivos, como cintos de segurança e airbags, entram em ação no momento do impacto para proteger os ocupantes.
Portanto, a integração destas tecnologias representa um grande passo na procura de veículos mais seguros, reafirmando a importância de olhar para o automóvel não apenas como um meio de transporte, mas como um envoltório protetor complexo e eficaz.
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