O Fiat Grande Panda, recentemente apresentado na Europa e conhecido pela familiaridade com a última geração do Uno, foi avistado no Brasil. Nesta quarta-feira (30), um seguidor do influenciador João Anacleto mostrou imagens da modelo estacionada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).
No flagra foram avistadas pelo menos duas unidades do Fiat Grande Panda. Eles deverão ser levados ao centro de desenvolvimento da Fiat, provavelmente em Betim, em Minas Gerais. A expectativa é que o modelo seja a nova geração do Argo no Brasil, dando origem também aos novos Pulse e Fastback.
O modelo italiano será baseado na plataforma Smart Car utilizada no Citroën C3. Seu design lembra muito o formato quadrado do Panda original lançado na década de 1980. As dimensões foram revistas para fazer jus ao nome ‘Grande’, permitindo uma carroceria de cinco portas (contando o porta-malas), distribuídas por um comprimento de pouco menos de quatro metros. Verifique as dimensões:
- Comprimento: 3,99m
- Largura: 1,76m
- Altura: 1,57m
- Porta-malas: 361 litros
Os faróis do Fiat Grande Panda são baseados nos quadrados apresentados na primeira geração, mas com design pixelado na parte superior, e a peça ainda fica camuflada na textura da faixa preta que percorre toda a frente. Os faróis principais ficam escondidos na parte inferior da mesma faixa. O logotipo da Fiat está posicionado em uma aba que esconde, em sua versão elétrica, um cabo de carregamento integrado.
Nas laterais, o Fiat Grande Panda traz molduras na parte inferior da porta com o nome do modelo. Na traseira, a referência aos anos 1980 retorna nas pequenas lanternas verticais. A peça é caracterizada por capas transparentes e possui formato tridimensional definido pelo contorno do ombro. As rodas do modelo são de 17 polegadas, enquanto sua distância ao solo, maior que a de outros hatchbacks, dá o tom de um crossover. Na tampa do porta-malas ainda há o nome do fabricante em baixo relevo, enquanto no canto inferior direito aparece o nome ‘Big Panda’.
Quanto ao motor, a versão totalmente elétrica do modelo utiliza bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) de 44 kWh, alimentando um motor de 83 kW, equivalente a 113 cv. A autonomia, no ciclo WLTP, é de 320 quilómetros, e a especificação de carregamento ainda não foi divulgada.
O motor europeu a gasolina ainda não foi revelado, mas, se chegar ao Brasil, o modelo poderá ser equipado, nas versões de entrada, com motor 1.0 Firefly com até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque. As configurações mais caras podem trazer o 1.0 turbo (T200) com até 130 cv e 20,7 kgfm.
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