Quando a Dodge anunciou que o novo Charger seria 100% elétrico, os fãs da marca ao redor do mundo ficaram incrédulos, pois um dos nomes mais importantes da história dos carros americanos havia aposentado o motor V8. A polêmica ficou ainda maior depois que a marca anunciou um rugido artificial para o esportivo e motor a combustão, que será V6 e chegará posteriormente.
O modelo está chegando às lojas (com descontos de até 4 mil dólares) e a imprensa especializada já testa o modelo. E embora o público critique o carro, a primeira impressão é positiva.
O Charger elétrico chega ao mercado substituindo o Charger e o Challenger de uma só vez. O “muscle car elétrico” mede 5,24 m de comprimento, 2,02 m de largura, 1,49 m de altura e distância entre eixos de 3,07 m. Em termos práticos, é 12 cm maior em comprimento e 3 cm em distância entre eixos que o Charger anterior. Segundo a imprensa americana, estes 3 cm fazem uma grande diferença e aliados ao aumento da largura garantem uma vida melhor aos passageiros.
Apesar disso, o Charger é fácil de manobrar segundo o portal A unidade. Internamente, o salto é significativo. O modelo ganha central multimídia de 12,3 polegadas e painel de instrumentos ainda maior, medindo 16”.
O que não muda é a potência bruta. O modelo vem em duas versões: R/T e Scat Pack, sempre com dois motores. O AR/T tem 503 cv e 55 kgfm de torque, enquanto o Scat Pack traz 639 cv e 86,6 kgfm de torque entregues instantaneamente. No Scat Pack existe o botão “PowerShot” que aumenta a cavalaria para 679 por 10 segundos.
Segundo Kristin V. Shaw do The Drive, com exceção do ronco do motor V8, o Charger elétrico consegue manter viva a experiência de seus antecessores. Agora, o ronco do motor é eletrônico e artificial, graças ao chamado “escapamento fratzônico” desenvolvido pelos engenheiros da Dodge.
O repórter afirma que o estrondo é único e surpreendentemente robusto e até impressionante, a ponto de virar cabeças ao ouvir e ver o Charger passar.
Dodge sempre afirmou que o objetivo era manter a experiência do muscle car no Charger e que o carro manteria a sensação vibratória que o motor V8 e o sistema de escapamento proporcionavam ao motorista. Segundo o repórter, tudo isso foi mantido de uma certa forma e até com um modo “stealth” que permite se movimentar sem fazer barulho, como um carro elétrico, que afinal é o que é o Charger EV.
O tempo de 0-60 milhas por hora (96 km/h) é de 4,7 segundos na versão R/T e 3,3 no Scat Pack e a velocidade aumenta muito rapidamente, a ponto de atingir 100 milhas por hora (160 km/h). ) antes que você perceba.
Como um bom carro elétrico, a função de acionamento por pedal único está presente e as borboletas atrás do volante são usadas para ajustar a intensidade da frenagem regenerativa.
O Carregador elétrico chega aos Estados Unidos por US$ 61.590, pouco mais de R$ 372 mil na cotação atual. É 20 mil dólares mais caro que o Charger a combustão era em 2023, mas também tem 10 cv a mais. Por 75 mil dólares (R$ 453 mil), é possível levar para casa a versão Scat Pack, que conta com modos de condução para pista, sprint, launch control, modo drift e até para fazer zerados.
O problema é que um Mustang Dark Horse e seu motor V8 de 500 cv custa 61 mil dólares (R$ 368 mil) e um Corvette Stingray de 495 cv sai por US$ 68,3 mil (R$ 412 mil). E aí, qual você levaria para casa?
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