O setor automotivo brasileiro passa por claras transformações e, em 2025, deverá consolidar tendências que já ganham força. O aumento da produção de veículos, a popularidade dos SUVs e o avanço dos carros elétricos e híbridos são algumas das mudanças que mostram que vieram para ficar.
Com consumidores cada vez mais exigentes, um mercado cada vez mais competitivo e um cenário de maior estabilidade na indústria — reflexo da melhoria na oferta de semicondutores, do fortalecimento da cadeia de fornecimento e de um mercado interno mais aquecido — fabricantes e concessionárias se adaptaram para atender novas demandas.
Após um 2024 marcado pela recuperação do mercado, a produção de veículos no Brasil deverá continuar em alta. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Brasil registrou o maior ciclo de investimentos da história da indústria automotiva, com R$ 180 bilhões investidos em novas tecnologias, como os flex-híbridos.
Para 2025, a entidade projeta 2,802 milhões de unidades vendidas, um crescimento de 5,6% em relação a 2024 (2,634 milhões). A recuperação se deve à melhora na oferta de semicondutores, maior demanda interna e externa e investimentos de grandes montadoras, como a Stellantis, que está investindo R$ 32 bilhões na América do Sul até 2030; Volkswagen R$ 16 bilhões até 2028; Honda R$ 4,2 bilhões até 2030; Toyota R$ 11 bilhões até 2030, entre muitos outros.
Outro destaque é a criação de empregos. Só em 2024, foram criadas mais de 100 mil vagas no setor. Esta recuperação da produção não só ajuda a economia, mas também aumenta a disponibilidade de novos modelos para os consumidores.
Os SUVs continuam dominando o mercado e, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), já representam cerca de 48% das vendas de automóveis no Brasil. Modelos como Volkswagen T-Cross, Hyundai Creta, Chevrolet Tracker, Honda HR-V e Toyota Corolla Cross lideram vendas.
Esse segmento deve ganhar ainda mais força em 2025, com novas versões e lançamentos previstos. A Volkswagen, por exemplo, está investindo pesado em sua linha de SUVs, com 16 lançamentos até 2028. O mais esperado é o VW Tera, um SUV de entrada que fica abaixo do Nivus e custa praticamente o mesmo que um Polo, quem sabe.
Assim, o Polo poderia até morrer e permanecer apenas na configuração de entrada, o Track, aliás, o carro de passeio mais vendido no Brasil foi o Polo, sendo a maioria o Track. O T-Cross, SUV mais vendido do Brasil, que foi redesenhado em 2024, teve mais de 2 mil encomendas apenas no primeiro fim de semana após o lançamento.
Além disso, podemos esperar que o facelift do Taos brigue com o Jeep Compass e o Corolla Cross e até com a nova geração do Tiguan, que já é hora de roubar consumidores do Commander. A Volkswagen também está forte com o motor híbrido-flex chamado 1.5 Evo2, que pode estrear em Taos.
Toyota e Honda também estão fortes com dois SUVs que vão agitar o mercado de SUVs compactos no Brasil – Yaris Cross e WR-V, respectivamente. Porém, o Yaris Cross vem com sistema híbrido-flex, já lançado, enquanto o WR-V ainda deve demorar para implementar essa nova tecnologia.
Falando nisso, a busca por soluções sustentáveis também está moldando o mercado automotivo. Os veículos híbridos e eléctricos estão a ganhar terreno, impulsionados por incentivos governamentais e pela expansão da infra-estrutura de carregamento eléctrico.
Em 2024, o mercado brasileiro comercializou 160 mil veículos eletrificados, um aumento de 80% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). A expectativa é que essa tendência continue em 2025, com modelos mais acessíveis e maior consciência ambiental dos consumidores.
Fabricantes como a BYD e a GWM estão a investir fortemente na produção local de veículos eléctricos e híbridos. Empresas como Fiat e General Motors já estão introduzindo motores flex-híbridos no mercado nacional. A BYD também confirmou a produção do híbrido-flex, em Camaçari (BA).
A digitalização das concessionárias também é uma tendência clara. Processos como pesquisa, negociação e até compra de carros estão se tornando cada vez mais digitais, atendendo à demanda por praticidade e agilidade.
Porém, como nem tudo é maravilhoso, o Brasil enfrenta desafios importantes, como a elevada carga tributária e os custos de produção. Atualmente, os carros no Brasil são os que mais cobram impostos, encarecendo muito o poder de compra dos modelos, até mesmo dos mais baratos.
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