Esse carinho de mão seria pego no radar; entenda como

Dylan Phillips é um mecânico que aparentemente odeia fazer seu trabalho devagar. O galês quebrou o recorde de velocidade com seu… carrinho de mão? Isso mesmo, o veículo normalmente utilizado em canteiros de obras para transportar materiais com mais facilidade foi transformado em veículo de corrida.

O mecânico conquistou seu lugar no Livro dos Recordes do Guinness por projetar e montar o carrinho de mão mais rápido do mundo. O veículo não tradicional atingiu velocidades de 84 km/h durante a Straightliners Speed ​​Week 2024, realizada em Yorkshire, na Inglaterra – o evento oferece corridas de arrancada e outros esportes em linha reta. O recorde anterior, alcançado em 2020, era de 74km/h e pertencia a Kevi Nick.

Como um mecânico teve a ideia de construir um carrinho de mão rápido?

O galês sempre construiu loucuras, mas a ideia de quebrar o recorde mundial surgiu depois de beber muito em um pub. À BBC, Phillips disse que após atingir a velocidade de 60km/h, percebeu que seria possível ir ainda mais longe – ou mais rápido, no caso.

O galês disse que bastava descobrir que o registo existe. Então o mecânico decidiu “fazer alguma coisa com essa coisa estúpida que construí”. Entre a multidão de supercarros, superbikes e super curiosos, o mecânico maluco alcançou a velocidade oficial de 84,627km/h em sua última corrida.

Criador do carrinho de mão diz que sua invenção é estúpida

A façanha foi realizada com poucos equipamentos de segurança, pois não foi possível instalar para-brisas, cintos de segurança e airbags no carrinho de mão. Pelo menos Phillips usava óculos de proteção, joelheiras, cotoveleiras e capacete. Porém, o mecânico analisa a situação e diz que está no topo do mundo com sua conquista. “Quero dizer, é um absurdo absoluto, na verdade, mas é muito bom. Todo mundo adora, é tão estúpido. Você não pode deixar de sorrir ao ver isso”, acrescenta o galês.

Dylan completou duas corridas de 100 metros na máquina parte carrinho de mão e parte scooter de sucata. Ele diz que a sensação é incômoda e assustadora, já que os freios só são instalados na frente. Por não ter suspensão, andar nessa engenhoca o deixou dolorido, mas se seu recorde for quebrado, ele não descarta tentar novamente ir ainda mais rápido.

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